Rede de supermercados com 31 lojas no Distrito de Setúbal representou 1,2% do PIB nacional em 2021
A cadeia de supermercados Lidl, que conta com 31 lojas no Distrito de Setúbal, gerou mais de sete mil milhões de euros para o País e representou 1,2% do PIB nacional em 2021. Os dados foram revelados no âmbito da segunda edição do Estudo de Impacto Socioeconómico, realizado pela consultora KPMG.
Com um contributo para a riqueza nacional a rondar os 2,6 milhões de euros, a rede de supermercados, que tem uma direcção regional em Palmela, colaborou ainda para a criação e manutenção de quase 60 mil postos de trabalho no último ano fiscal, que findou no mês de Fevereiro.
Para Bruno Pereira, administrador do Lidl Portugal, “os resultados deste estudo reflectem o impacto crescente do Lidl na economia nacional e são consequência de um compromisso sério com Portugal, com os colaboradores e clientes, assim como com os produtores e fornecedores nacionais”. “É com orgulho que apresentamos estes resultados e que nos reafirmamos como uma mais-valia para a sociedade e economia em que nos inserimos”.
De acordo com Bruno Pereira, o estudo apresentado demonstra que “o Lidl não deixou de investir em Portugal ao longo destes últimos três anos”, sublinhando que “a aposta foi reforçada”.
Também Pedro Silva, director management consulting da KPMG, salienta a importância destes resultados. “A contribuição económica do Lidl, em 2021, foi cerca de 1,2% do PIB. Este é um valor muito importante, uma vez que nós sabemos que, nos últimos anos, o nosso crescimento do PIB tendeu para os zero ou mesmo para valores negativos em absoluto. Significa isto que temos aqui, claramente, uma entidade que contribuiu e muito para os resultados da economia portuguesa”.
Para 2022, a previsão do administrador da empresa é a de “um investimento na ordem dos 200 milhões de euros em Portugal, dos quais 125 milhões estão destinados à modernização do parque e lojas”. “Tudo isto para que os clientes possam ter uma experiência de compra mais simples e mais rápida”, referiu.
Criação de emprego com 7% de crescimento anual
No que diz respeito à geração de emprego, os dados chegam aos nove mil colaboradores directos em Portugal. No entanto, Pedro Silva reforça que “a partir destes nove mil empregos, são gerados um conjunto de postos de trabalho adicionais devido a toda a operação que está espalhada pelo território nacional”.
“Na criação de emprego temos tido um crescimento médio anual de 7%, nos últimos três anos, o que significa que o Lidl tem contribuído para ter, actualmente, quase 60 mil postos de trabalho”, afirmou o director da KPMG, reforçando a ideia de que, “por cada posto de trabalho criado pelo Lidl, foram gerados, adicionalmente, 7,3 novos empregos na sociedade portuguesa”.
De acordo com o Estudo de Impacto Socioeconómico, Pedro Silva quis também frisar que “por cada um euro gasto pelo Lidl, foram gerados 1,73 euros na economia portuguesa”.
Já no que diz respeito à contribuição da empresa no valor de 2,610 milhões de euros, o director explicou ainda que “58% corresponde à contribuição directa da empresa através do pagamento a fornecedores, de salários e impostos, 17% corresponde ao impacto indirecto e 25% corresponde ao impacto induzido”.
Esta é a segunda edição de um estudo que Bruno Pereira pretende continuar. A primeira edição, divulgada em Junho de 2019, analisou cinco anos da actuação da empresa em Portugal, onde afirmou um impacto de mais de nove mil milhões de euros para a economia portuguesa e a criação de mais de 46 mil postos de trabalho.
Com uma rede de 270 lojas, de norte a sul do País, e quatro direcções regionais e entrepostos, além da sede, Santo Tirso (Norte), Torres Novas (Oeste), Sintra (Centro) e Palmela (Sul), Bruno Pereira afirma que vai “continuar a investir em Portugal e a apoiar a economia portuguesa”.