26 Junho 2024, Quarta-feira

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Jornadas Bienais destacam papel da história na construção da identidade territorial

Jornadas Bienais destacam papel da história na construção da identidade territorial

Jornadas Bienais destacam papel da história na construção da identidade territorial

Primeira edição do evento destacou a responsabilidade da autarquia na defesa do património material e imaterial

 

A primeira edição das Jornadas Bienais de Estudos Locais de Setúbal teve como principal destaque o papel da história local na construção da identidade territorial e a responsabilidade da autarquia na defesa do património material e imaterial de Setúbal. O evento da passada sexta-feira, organizado pela Câmara Municipal de Setúbal, reuniu, no Mercado do Livramento, vários especialistas para analisar temas relacionados com vários aspectos da “história do concelho, referentes a épocas distintas”.

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Pedro Pina, vereador da Cultura, destacou a importância de “conhecer, estudar e investigar o passado” para melhor perceber o futuro, sublinhando também que as jornadas são sinal da “importância” dada pela autarquia sadina à história local, destacando o trabalho desenvolvido ao longo dos anos pelo município “na promoção de espaços de debate sobre o património material e imaterial do concelho”.

Já Diogo Ferreira, investigador da Câmara Municipal, assinalou que o encontro é “uma oportunidade para os historiadores se conhecerem e partilharem mais conhecimento”.

A primeira edição das jornadas continuou com uma apresentação a cargo de Beatriz da Silva, que ‘educou’ a plateia sobre a presença de judeus em Setúbal durante o século XV.

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“A comunidade judaica de Setúbal habitava o espaço central dentro das muralhas, entre Santa Maria e São Julião. Para todo o século XV, há referência de 120 judeus em Setúbal, a maioria eram profissionais dedicados aos têxteis”, divulgou a historiadora.

O encontro prosseguiu com uma intervenção de Ana Cláudia Silveira, investigadora que falou do protagonismo, durante a época medieval, das instituições locais de assistência, como a Confraria de Nossa Senhora da Anunciada ou o Hospital de João Palmeiro, que davam, por exemplo, apoio a peregrinos.

Já o chefe do Gabinete de Promoção e Divulgação do Património Histórico, José Luís Catalão, falou sobre o mosteiro de Setúbal e as freiras clarissas. “A maior parte das pessoas chama convento ao mosteiro de Jesus, que é o nome mais apropriado, porque acolhia monjas”, referiu.

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As Primeiras Jornadas Bienais de Estudos Locais de Setúbal incluíram ainda, no sábado, 14 de Outubro, entre as 10h00 e as 12h00, um passeio a bordo da embarcação Maravilha do Sado.

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