Inquérito revela que 50% do voluntariado foi suspenso. Situação piorou desde Janeiro

Inquérito revela que 50% do voluntariado foi suspenso. Situação piorou desde Janeiro

Inquérito revela que 50% do voluntariado foi suspenso. Situação piorou desde Janeiro

De acordo com a Confederação do Voluntariado, as instituições viraram-se para meios informáticos e telefonemas

A Confederação Portuguesa do Voluntariado (CPV), presidida pelo setubalense Eugénio Fonseca, divulgou números que traçam um perfil das acções que estão a ser desenvolvidas, sobretudo a favor de pessoas que estejam em confinamento ou que, devido à pandemia, tenham visto a sua vida alterada ou fragilizada.

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Foi feito um questionário, ao qual responderam 54 instituições relacionadas com as confederadas na CPV, que entre si representam mais de 36 500 voluntários, de forma directa, e mais de 70 650 indirectamente.

Destas instituições, metade viu-se obrigada a suspender de forma parcial as actividades, “apostando mais em actividades que permitissem o apoio a meios informáticos ou contactos telefónicos, por grande parte dos seus voluntários pertencerem a grupos de risco à Covid-19”, lê-se num comunicado da CPV.

Entre quem conseguiu manter actividade, 32% realizaram acções mais viradas para o voluntariado de proximidade online para combate ao isolamento, tendo por bases de trabalho linhas de apoio social e psicossocial.

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No que toca a angariação e distribuição de bens, incluindo refeições, tão necessárias em muitos pontos do país nesta altura, foram 18% das instituições inquiridas que o fizeram. Por outro lado, 21% dirigiram-se aos estudantes, através de actividades artísticas e de animação social, enquanto 4% se dedicaram ao “apoio à empregabilidade e actividade económica”.

Um quarto das instituições esteve activa na “prestação de cuidados de saúde, distribuição de medicamentos, apoio a zonas de acolhimento/quarentena, realização de testes e distribuição de EPIs”.

Diz a Confederação Portuguesa do Voluntariado que estas iniciativas chegaram a todos os distritos de Portugal continental e ainda às Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.
A CPV, que representa actualmente mais de 600 mil voluntários e voluntárias, promete actualizar estes números dentro de três meses, “tendo em conta a situação mais gravosa que se tem verificado, desde Janeiro último”.

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