29 Junho 2024, Sábado

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Grupo Folclórico e Humanitário de Sesimbra celebra 28.º aniversário com 3.º Encontro Sons & Tons

Grupo Folclórico e Humanitário de Sesimbra celebra 28.º aniversário com 3.º Encontro Sons & Tons

Grupo Folclórico e Humanitário de Sesimbra celebra 28.º aniversário com 3.º Encontro Sons & Tons

Luta por sede própria entre as principais reivindicações da colectividade

 

No sábado, o Grupo Folclórico e Humanitário do Concelho de Sesimbra celebrou os seus 28 anos de vida com uma programação diversa e a decorrer ao longo do dia.

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As comemorações começaram de manhã com homenagem a antigos sócios, componentes, dadores de sangue, amigos e seus familiares falecidos, no cemitério da Quinta do Conde, e seguiram pela tarde com o 3.º Encontro Sons & Tons, numa parceria interassociativa e em cooperação com o Centro Cultural Social e Recreativo A Voz do Alentejo, nas instalações do mesmo.

Zeferino Dias, presidente da mesa da Assembleia-Geral da associação, começou por enaltecer “o contributo que o grupo tem dado à cultura sesimbrense por todo o país”.

No seu entender, “a direcção actual demonstra que os mais jovens estão vocacionados para o folclore. Ter uma direcção jovem num grupo com estas características significa continuidade”.

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Durante a tarde, actuaram o Grupo Coral A Voz do Alentejo, a Tocata do Grupo Folclórico e Humanitário do Concelho de Sesimbra, o Cante Polifónico da Sociedade Filarmónica Perpétua Azeitonense, a Tocata do Rancho de Danças e Cantares de Vale Milhaços, a Escola de Cavaquinhos Prof. Rolando Barros e a Tocata do Rancho Folclórico Honra e Glória da Arrentela, sem esquecer as bandas Retrospective e Silence Mode, que encerraram a programação musical.

Houve ainda lugar para a entrega de diplomas e distinções aos dadores de sangue com maior número de dádivas na Quinta do Conde. Associações reforçam relações e trabalham em parceria O anfitrião e presidente d’A Voz do Alentejo, Vítor Paixão, afirmou que “a Voz do Alentejo está viva, quer procurar ser todos os dias um pouco melhor, pese embora as dificuldades”.

Surge, nesse sentido, a realização da terceira edição do encontro na sua sede, em parceria com o grupo aniversariante, “que também trabalha na casa”. André Antunes, presidente da direcção do Grupo Folclórico e Humanitário do Concelho de Sesimbra, por sua vez, assinalou o regresso depois de mais de um ano e meio de paragem da prática de folclore e de momentos de convívio como o de sábado.

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“Para além do nosso aniversário, o 3.º Encontro Sons & Tons uniu-nos uma vez mais à Voz do Alentejo, associação que nos acolhe nas suas instalações e se tornou um parceiro associativo indispensável à existência da nossa colectividade. Vem sendo hábito o reforço das nossas relações associativas e ganhamos todos com este trabalho conjunto”, referiu.

Pandemia permite reforço de recolhas etnográficas

Nas palavras de André Antunes, “o Grupo Folclórico e Humanitário percebeu que a paragem não tinha obrigatoriamente de ser interpretada com uma conotação totalmente negativa”.

“Aproveitámos para desenvolver ainda mais o grupo folclórico no que respeita ao conteúdo que apresenta em palco”. Neste período, realizaram o aprofundamento das suas recolhas etnográficas, iniciadas na década de 1980, de forma a “dignificar ainda mais o território, as gentes e a cultura tradicional do concelho e da região”, e continuaram a dinamizar as sessões de dádiva de sangue, prática que “tem crescido na associação, contribuindo cada vez mais para reforçar as necessidades do Instituto Português do Sangue e da Transplantação, de forma a ajudar os doentes hospitalizados que necessitam de transfusões de sangue”.

Sede própria entre os principais objectivos para o futuro

A reivindicação por sede própria é uma das lutas que o Grupo Folclórico e Humanitário do Concelho de Sesimbra tem vindo a travar ao longo do tempo. De acordo com o seu presidente, “é necessário que a associação continue a crescer e para tal que consiga ter uma sede própria”.

“É uma reivindicação que nos tem sido diária, junto das entidades competentes, para que consigamos ter um espaço onde guardar com dignidade o nosso espólio e onde nos possamos encontrar para programar o presente e futuro da nossa associação”.

Ainda sobre a associação, com quase três décadas de vida, explicou André Antunes: “Estamos em condições de nos tornarmos uma referência do folclore na Península de Setúbal e de podermos cada vez mais e melhor representar além fronteiras do nosso concelho e até do nosso país as tradições e a cultura tradicional de Sesimbra”, rematou.

O presidente da Junta de Freguesia da Quinta do Conde, Carlos Pólvora, também marcou presença no evento e parabenizou o papel do grupo na comunidade, nos sectores cultural e humanitário, mostrando disponibilidade para apoiar a associação “dentro das possibilidades da junta”, nomeadamente no que diz respeito a este anseio de ter uma sede.

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