Cantor fixou-se, no final dos anos 1950, e depois no Barreiro, já na década de 1960
O funeral do cantor Marco Paulo, que morreu esta quinta-feira aos 79 anos, realiza-se no sábado à tarde em Lisboa, decorrendo o velório a partir das 16 horas de sexta-feira, na Basílica da Estrela, anunciou a agência funerária Servilusa.
O corpo de Marco Paulo estará em câmara ardente entre as 16 horas e as 22 horas de sexta-feira e as 9 horas e as 12 horas de sábado, de acordo com a funerária, num comunicado hoje divulgado.
O funeral terá início às 14h30 de sábado, com missa de corpo presente, seguindo depois para o cemitério dos Prazeres, também em Lisboa.
Marco Paulo morreu hoje “pacificamente, na companhia dos seus entes queridos”. “Aos 79 anos terminou a sua batalha contra o cancro, em paz e rodeado de todos os cuidados e o amor da família, amigos e fãs”, partilhou a família do artista num comunicado divulgado hoje de manhã.
Intérprete de êxitos como “Eu tenho dois amores” e “Maravilhoso coração”, Marco Paulo, nome artístico de João Simão da Silva, nasceu a 21 de Janeiro de 1945, em Mourão, fixando-se com a família em Alenquer, no final dos anos 1950, e depois no Barreiro, já na década de 1960.
Entre outros músicos, escritores/letristas, produtores, Marco Paulo trabalhou com António José, Mário Martins, Rosa Lobato de Faria, Joaquim Luís Gomes, Fernando Correia Martins, Jorge Machado, Shegundo Galarza, Luís Filipe e Emanuel.
Em Maio de 2022, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou o cantor com a comenda da Ordem do Infante D. Henrique, pelos seus 50 anos de carreira, numa cerimónia no Palácio de Belém, em Lisboa.
Marco Paulo publicou no mesmo ano o seu derradeiro álbum de estúdio, “Por ti”, pela editora Espacial, que o representou nos últimos anos, com quatro inéditos de José Cid, Elton Ribeiro, Miguel Gameiro e Nelson Canoa, a par de versões de Roberto Carlos, Erasmo Carlos e de uma homenagem a Dino Meira.