Distrital do PSD acusa Governo de tornar urgências pediátricas em “carrossel”

Distrital do PSD acusa Governo de tornar urgências pediátricas em “carrossel”

Distrital do PSD acusa Governo de tornar urgências pediátricas em “carrossel”

Social-democratas falam em “indiferença” numa situação que se estende aos residentes de todo o distrito

 

A Comissão Política Distrital do PSD de Setúbal acusa o Governo de ter uma posição de “indiferença” no que toca à organização das urgências pediátricas do distrito e dizem mesmo que os utentes da Península de Setúbal estão, neste momento, “sem uma resposta de proximidade” por parte do Serviço Nacional de Saúde.

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É este o entendimento dos social-democratas que usam a expressão “carrossel” para descrever o encerramento – rotativo e calendarizado – do serviço nos hospitais de Almada, Barreiro e Setúbal, uma operação que se designa como “Nascer em Segurança no SNS – Inverno 2023-2024”.

Em comunicado enviado à redacção de O SETUBALENSE a distrital do partido refere que esta condição “obriga as famílias a saber muito bem este calendário, para perceberem, em caso de urgência, para onde se devem dirigir”.

“O prolongamento do encerramento dos serviços de urgência pediátrica do Barreiro e Setúbal degrada ainda mais os cuidados de saúde prestados à população, que terão de se deslocar a maiores distâncias e irão engrossar as filas de espera nos restantes serviços de urgência da AML [Área Metropolitana de Lisboa], serviços esses que já se encontram sobre grande pressão”, denunciam.

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As críticas à situação, que consideram ser “incómoda para a população do distrito”, não ficam por aqui. Os social-democratas entendem que a circunstância se estende a pessoas “mais distantes de Almada, como é o caso de Alcácer do Sal e de Grândola, que serão obrigadas a fazer grandes distâncias, mais de 200 quilómetros no caso de Grândola, para chegar às urgências”.

Além de pedirem respostas e soluções imediatas para o problema a distrital do PSD afirma que a continuidade da rotatividade de horários do serviço “pode causar graves problemas que podem mesmo ser trágicos, levando a que, em último caso, [a população] pague com a própria vida”, casos em que o Governo não pode ser “desresponsabilizado”.

No panorama geral do distrito, onde a calendarização de encerramentos entrou em vigor na passada segunda-feira, o fecho das urgências vai funcionar de forma rotativa.

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No caso do Centro Hospitalar Barreiro-Montijo estes vão estar indisponíveis até às 8 horas da próxima segunda-feira. O encerramento decorre, quinzenalmente, em regime de rotatividade com o Centro Hospitalar de Setúbal – que terá serviço Obstetrícia/Ginecologia a funcionar aquando da falha no Barreiro.

O Hospital Garcia de Horta, em Almada, estará a funcionar em pleno durante os dias úteis sendo que os constrangimentos sentir-se-ão durante todos os fins-de-semana, com a indisponibilidade das urgências.

Assim, e pelo menos até Janeiro de 2024, aos sábados e domingos os serviços só estarão disponíveis numa das três unidades hospitalares da região.

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