26 Junho 2024, Quarta-feira

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Dança quer saltar de Almada para os palcos nacionais

Dança quer saltar de Almada para os palcos nacionais

Dança quer saltar de Almada para os palcos nacionais

A programação da dança em Almada inclui cinco espectáculos em dois palcos. Este é o primeiro resultado da parceria entre a Câmara de Almada e o coreografo Paulo Ribeiro. Entretanto já se fala na construção de uma Casa da Dança construída de raiz

 

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A Casa da Dança em Almada, que ocupa as instalações da Casa da Juventude – Ponto de Encontro em Cacilhas, apresentou ontem a primeira programação da parceria entre a Câmara de Almada e o coreógrafo Paulo Ribeiro. Uma parceria que tem como ideia promover a dança e a ambição de se tornar um projecto de escala nacional.

“Este é um projecto dos criadores e dos artistas”, comentou a presidente da Câmara de Almada. Para Inês de Medeiros apesar da Casa da Dança estar sedeada no concelho, a “ambição” é partir da Margem Sul para se tornar um projecto de dimensão nacional. Para a autarca parte deste objectivo é atender a um pedido deste sector das artes, “ter um espaço nacional onde tenham uma representação”.

O espaço “magnífico” do Ponto de Encontro que a coreógrafa Filipa Francisco diz permitir “o silêncio e o horizonte para ensaiar e criar” é, no entanto, provisório. Na apresentação do programa de Setembro a Dezembro, Inês de Medeiros revelou que estão na calha duas localizações para construir uma Casa da Dança de raiz, que se “concilie” com uma Casa da Juventude.

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Uma das possibilidades avançadas é a conjugação deste edifício com o projecto do Ginjal, outra hipótese, e já “negociada com o promotor do projecto”, é “incluir um espaço junto a Almaraz”. A questão “mais complicada é o entendimento com as instâncias nacionais, porque uma coisa é construir, e outra é garantir a continuidade”, reflectiu a autarca.

Segundo o coreógrafo Paulo Ribeiro a Casa da Dança é uma “vontade” que o “persegue há anos e anos”, sendo o que falta para dar dimensão à dança em Portugal, que “tem tido grandes atentados, porque nunca cresceu muito em relação aos apoios da tutela” e as companhias existentes “nunca se puderam autonomizar”.

Quanto ao programa, no total inclui cinco espectáculos com início já no sábado com a mais recente obra de Clara Andermatt que se junta ao pianista João Lucas em “Parece que o Mundo”, pelas 21h30, no Teatro Municipal Joaquim Benite.

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Em parceria com a 27.ª Quinzena da Dança de Almada, os portugueses Jonas & Lander apresentam, a 22 de Setembro, a peça “Adorabilis”, enquanto os polacos Polish Dance Theatre interpretam “The Harvest”, a 26 de Setembro, uma peça sobre a natureza e a vida humana.

Neste mesmo dia mas no Fórum Municipal Romeu Correia, pelas 21h30, a Companhia Paulo Ribeiro apresenta “Memórias de Pedra. Tempo Caído”, uma reflexão sobre o imaginário português, construída a partir da sua diversidade.

Outro destaque, é a instalação “Box 2.0”, de António Cabrita e São Castro, que reproduz, em holograma, improvisações dos coreógrafos Clara Andermatt, Olga Roriz, Paulo Ribeiro e Rui Horta, entre 26 de Outubro a 30 de Novembro, no Fórum Municipal Romeu Correia.

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