Américo Aguiar desafia setubalenses a serem capazes de “verdadeiros gestos de ternura”
Américo Aguiar reforçou, na sua mensagem para o Dia Mundial do Doente 2024, que a Diocese de Setúbal “precisa de todos”. Para o bispo sadino, que partilhou a sua mensagem na festa litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes, a diocese precisa, não só, de “quem está cheio de saúde e de força”, mas também de “quem está doente e frágil”.
“A Diocese de Setúbal precisa de todos. De quem está cheio de saúde e de força, de quem está doente e frágil. De quem cuida e de quem é cuidado. Que Nossa Senhora de Lurdes, tão atenta aos doentes, nos ajude a sermos capazes de verdadeiros gestos de ternura, uns para com os outros”, escreveu o cardeal na sua mensagem.
A celebração anual do Dia Mundial do Doente, instituída na Igreja Católica pelo Papa São João Paulo II, decorre na memória litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes, a 11 de Fevereiro.
Nesta mensagem o líder da diocese setubalense começou por explicar, que a “exemplo de Jesus, ao longo destes mais de dois mil anos”, a Igreja “continuou a olhar para os doentes”, considerando ser um serviço “de amor, de compaixão e de ternura por todos: A construir hospitais e casas de acolhimento, a procurá-los nas ruas e nos bairros mais pobres de todo o mundo”, referiu.
“Facilmente conseguimos imaginar as multidões que O rodeavam, que Lhe pediam o milagre da cura, o alívio dos males. E sabemos que Jesus compadecido do sofrimento de tantos, curava, tocava, ordenava que se levantassem, que caminhassem, que voltassem a ver e a ouvir”, frisou.
Na 32.ª edição desta celebração, o Papa Francisco escolheu como tema da sua mensagem ‘Não é conveniente que o homem esteja só – Cuidar do doente, cuidando das relações’. No entender do cardeal, as palavras de Papa Francisco são “tão certeiras” que “podem até incomodar” e “iluminar mais um recanto da doença e do sofrimento”.
“Seremos obrigados a abrandar a vida que levamos e poderemos ser capazes de nos conhecermos melhor, de sermos mais autênticos e certamente mais felizes”, acrescentou o bispo de Setúbal, sobre o documento do Papa, na sua mensagem.