Município recebe equipamentos de protecção individual da CIMAL e cria uma linha de apoio psicológico
Com forma a fortalecer as medidas de protecção contra a nova pandemia, o município de Alcácer do Sal viu reforçada no passado sábado a quantidade de equipamentos de protecção individual que possui, através “de uma encomenda da CIMAL – Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral”. O pedido, atribuído também a “Grândola, Santiago do Cacém, Odemira e Sines”, consiste na distribuição de “28 mil máscaras, 1500 viseiras e óculos, 3500 protecções para botas e sapatos, 4250 embalagens de desinfectante e 9760 factos e batas” entre os municípios, revela Vítor Proença, presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal e da CIMAL.
“Estes são alguns dos materiais entregues pois a defesa sanitária e as medidas de protecção continuam a ser prioridade. A CIMAL está atenta às dificuldades com que os municípios se deparam”, revelou o presidente em nota de imprensa. A solicitação de equipamentos de protecção individual representa um investimento “que ultrapassa os 350 mil euros”, sendo “que é a segunda encomenda em larga escala da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral”. “Neste orçamento, a CIMAL concretiza a aquisição de 64 mil máscaras”, reforça na mesma nota Vítor Proença.
Não só a pensar na saúde física da população e de quem se encontra na linha da frente no combate ao novo vírus, mas também na saúde mental, a autarquia de Alcácer do Sal passou a disponibilizar uma linha de apoio psicológico. “Devido à fase em que vivemos, o medo, a ansiedade e a solidão podem influenciar o bem-estar emocional. A Câmara Municipal de Alcácer do Sal está cá para ajudar a ultrapassar”, lê-se em comunicado.
A controlar a linha de apoio, disponível gratuitamente, vai estar uma psicóloga, através do contacto “913584350”. O horário estabelecido é “de segunda a sexta-feira, das 09h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00”.
Plataforma ajuda produtores locais
Com o comércio estagnado devido à Covid-19, a empresa Agri Marketplace, sedeada em Alcácer do Sal, decidiu agir e desenvolveu uma plataforma online, designada de Bairro, no qual os produtores locais podem escoar os seus produtos. A funcionar desde dia 27 de Março, “a ideia passa pelos produtores criarem a sua própria mercearia virtual e vendê-la na sua proximidade, à comunidade local, sem custos para os mesmos”, explica a empresa em nota de imprensa.