20 Abril 2024, Sábado
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Cronologia ilustrada dá a conhecer principais acontecimentos do século XX na cidade de Setúbal

Obra “Anais de Setúbal do Século XX – uma cronologia ilustrada”, de Alberto Sousa Pereira e José Madureira Lopes, apresentada este sábado no Salão Nobre

 

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O Salão Nobre da Câmara Municipal de Setúbal recebeu este sábado a cerimónia de lançamento do livro “Anais de Setúbal do século XX – uma cronologia ilustrada”, da autoria de Alberto Sousa Pereira e José Madureira Lopes.

“Este livro nasceu de uma conversa informal que tivemos na Casa Bocage, onde nos costumamos encontrar, depois de termos feito o livro sobre as conservas de peixe. Nessa altura, na pesquisa que realizei, reuni também diversos elementos sobre o que aconteceu em Setúbal no século XX”, explicou Alberto Sousa Pereira a O SETUBALENSE.

“Com esse material disponível, ainda que não organizado, e ao partilhar com o José Madureira Lopes, que logo o considerou esplêndido, começámos a trabalhar nesta obra há cerca de cinco anos”, adiantou.

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Este material foi, assim, “o esqueleto base” para um processo de escrita partilhado entre os autores Alberto Sousa Pereira e José Madureira Lopes, detentor de “uma colecção verdadeiramente extraordinária de documentação sobre a história de Setúbal, entre fotografias, documentos, objectos e até bilhetes e facturas”.

Com mais de 300 páginas, o livro começa a 1 de Janeiro de 1900 e acaba em 31 de Dezembro de 2000, apresentando, de acordo com os autores, “tudo o que sucedeu em Setúbal e, fosse público, da pequena à grande história”.

“Tem o grande acontecimento e outros, mais quotidianos, como por exemplo quando apareceu o primeiro telemóvel à venda em Setúbal, quem o vendia e qual era o preço, ou a história de Rosalinda Pereira, que vivia na Rua de Madureira Lopes, teve 25 filhos e morreu com 105 anos”.

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Todas estas histórias conferem, no entender dos dois autores, “identidade à cidade”. Neste conjunto de acontecimentos, complementados com “notas, reflexões, boatos que ecoavam na cidade e situações que os autores presenciaram pessoalmente, O SETUBALENSE é citado centenas de vezes”.

“É possível fazer uma história resumida do jornal através das entradas deste livro”, diz Alberto Sousa Pereira. Para José Madureira Lopes, por sua vez, “este é o tipo de livro que nunca está acabado”.

“É um manancial de informação, das mais diversas áreas, e o que me faz mover são as histórias que sabemos. Somos ambos setubalenses, cada um tem as suas vivências e se muitas destas histórias não passarem ao papel vão acabar por se perder”.

O autor partilha ainda que ver numa montra ou nas mãos de alguém os seus livros, de um total de sete já publicados e três em parceria com Alberto Sousa Pereira, é o que lhe “dá prazer”.

“É por isso que faço isto, não concebo a publicação de livros deste cariz de uma forma economicista, tem de ser feito com amor, com gosto pelo que se faz”.

O livro está disponível para venda na livraria Hemus, situada na baixa setubalense.

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