18 Abril 2024, Quinta-feira
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Diocese de Setúbal vai ser das mais implicadas na logística das Jornadas Mundiais

As Jornadas Mundiais da Juventude, maior evento organizado pela Igreja Católica, vai ter lugar em Lisboa em 2022. O Bispo de Setúbal regozija-se com a escolha e deixa mensagem: ‘Queremos que a nossa juventude seja um padrão de desenvolvimento para o futuro’

 

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A diocese de Setúbal vai ter um papel importante nas Jornadas Mundiais da Juventude de 2022, pela proximidade que tem a Lisboa, servindo de ponte às duas margens do Tejo, afirmou o Bispo José Ornelas. O prelado diz que é uma alegria para Portugal receber as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) e uma oportunidade de mobilização de todos os jovens para acolher os outros “com dignidade, confraternidade e solidariedade”. José Ornelas falava à agência Lusa depois de ter sido anunciado no Panamá – onde decorreu até ao passado domingo a 34.ª edição das Jornadas Mundiais da Juventude – que Lisboa receberá o evento católico em 2022.

“É uma alegria e uma grande responsabilidade. Espera-se para cima de um milhão de jovens. Mas é também uma grande oportunidade de mobilizar a nossa Igreja e os nossos jovens, de nos abrimos a uma perspectiva mundial válida que leva os jovens a olharem para o futuro com esperança e alegria de se encontrarem”, considerou.

O bispo de Setúbal explicou que toda a Igreja estará envolvida na preparação e logística do evento, mas que a diocese de Setúbal, pela proximidade com Lisboa e interacção com os dois lados do rio Tejo, estará na primeira linha de colaboração.

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“A diocese de Setúbal está a preparar-se. O assunto vai ser objecto de uma programação da conferência episcopal, que vai envolver todas as dioceses, mas particularmente as vizinhas de Lisboa serão mais directamente implicadas na logística, sobretudo no acolhimento dos imensos jovens que vão chegar a Portugal”, disse. O bispo José Ornelas avançou ainda que nesta preparação os jovens devem estar na primeira linha da organização da JMJ.

Relativamente à diocese de Setúbal, que engloba as paróquias da margem sul do Tejo até Setúbal, o bispo explicou que é uma das zonas mais jovens do país, mas também de acolhimento de pessoas de vários pontos do mundo.

“É com esta juventude que temos de trabalhar. Queremos que a nossa juventude seja um padrão de desenvolvimento para o futuro. Que não se alheie. Temos de ser gente que acolhe e a JMJ é um fórum mundial de jovens que procuram um rumo para o futuro, que mostram capacidade de sonho de intervenção e de colaboração solidária”, comentou.

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“É bom que os nossos jovens se sintam em casa a receber outros com dignidade, confraternidade e solidariedade. É esse mundo que nós queremos que se possa construir e que as Jornadas Mundiais possam dar a colaboração específica para esse mundo mais fraterno e solidário”, frisou.

Lisboa vai receber em 2022 as JMJ, consideradas o maior evento organizado pela Igreja Católica. O anúncio foi feito na missa de encerramento das JMJ, na Cidade do Panamá, presididas pelo Papa Francisco, pelo prefeito do Dicastério para os Leigos, Família e Vida, organismo do Vaticano que organiza as JMJ com um comité local, Kevin Joseph Farrell. Na sua conta no Twitter, o papa Francisco escreveu: “A vocês, queridos jovens, um muito obrigado por #Panama2019. Continuem a caminhar, continuem a viver a fé e a compartilhá-la. Até Lisboa em 2022”.

Bernardino Soares, presidente da Câmara de Loures, indicou à Lusa que a localização das JMJ em 2022 será no Parque Tejo, junto ao Parque das Nações.

Lusa

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