Empresa que explora Metro Sul do Tejo pede serviços mínimos na greve desta semana

Empresa que explora Metro Sul do Tejo pede serviços mínimos na greve desta semana

Empresa que explora Metro Sul do Tejo pede serviços mínimos na greve desta semana

Na base da paralisação está a falta de entendimento no que respeita ao Acordo de empresa, segundo o SMAQ

 

A empresa que explora o Metro Sul do Tejo, metro ligeiro de superfície nos concelhos de Almada e Seixal, requereu às autoridades para que sejam decretados serviços mínimos na greve de cinco dias dos maquinistas que arranca na quinta-feira.

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Maquinistas do Metro Sul do Tejo (MST) vão fazer greve total durante três dias, de 30 de Dezembro a 1 de Janeiro de 2023, e ao trabalho suplementar nos dia 29 de Dezembro e 2 de Janeiro.

Na base desta paralisação, que vai abranger no total cinco dias, está a falta de entendimento no que respeita ao Acordo de Empresa, segundo o Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ).

A empresa Metro Transportes do Sul (MTS), que explora este sistema de transportes públicos, critica o sindicato, indicando que a estrutura representativa avançou para uma paralisação ignorando aumentos salariais acima do que foi referenciado em sede de concertação social, e sublinha que a greve provocará constrangimentos.

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Num comunicado divulgado hoje, a empresa refere que foi confrontada com dois novos pré-avisos de greve entregues pelo SMAQ, numa atitude que ignora “os aumentos salariais definidos para 2023, entre 7,4% e 9,6%, atingindo todos os colaboradores da empresa, incluindo os operadores de condução filiados neste sindicato”.

“Apesar de o SMAQ considerar que não existe necessidade de determinação de serviços mínimos, a MTS recorreu junto das autoridades públicas e aguarda decisão da tutela ministerial”, indica.

A empresa assegura que, apesar das greves registadas em outubro e novembro, a administração fez questão de manifestar ao SMAQ a sua disponibilidade para dialogar e negociar, no sentido de encontrar um entendimento entre as partes.

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Numa reunião realizada em 2 de Dezembro, adianta a empresa, o sindicato apresentou uma proposta que incluía a valorização salarial, a melhoria das condições de trabalho e também a negociação de um Acordo de Empresa.

A MTS assegura que mostrou disponibilidade para iniciar negociações nesse sentido, mas, acrescenta, o sindicato marcou agora a paralisação, demonstrando assim que “não tem qualquer interesse em negociar”.

No pré-aviso de greve, o SMAQ refere que a Metro Transportes do Sul “respondeu de forma demasiado vaga, sem um compromisso objetivo e sério quanto a datas em matéria de negociação de um Acordo de Empresa”.

“Na sequência das ações de greve anteriores ocorridas nesta empresa, a fim de desbloquear o conflito, o SMAQ apresentou uma contraproposta negocial com o objetivo de se aproximar das posições da empresa. No entanto esta não foi aceite”, lê-se num comunicado divulgado na terça-feira.

A greve agora marcada realiza-se entre as 00h00 do dia 29 de Dezembro de 2022 (quinta-feira) e as 24h00 do dia 2 de Janeiro de 2023 (segunda-feira) no que se refere ao trabalho suplementar e a todos os serviços com duração superior a oito horas.

Entre as 00h00 do dia 30 de Dezembro de 2022 (sexta-feira) e as 24h00 do dia 1 de Janeiro de 2023 (domingo), os trabalhadores encontram-se em greve à prestação de todo e qualquer trabalho.

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