Uma bonita cerimónia e um dramático aviso

Uma bonita cerimónia e um dramático aviso

Uma bonita cerimónia e um dramático aviso

, Ex-bancário, Corroios
9 Julho 2024, Terça-feira
Francisco Ramalho

Qualquer dos assuntos aqui abordados merecia todo este artigo de opinião. Mas, por uma questão de importância e atualidade, resumo os dois. Começo pelo agradável. Agradável, e importante! O outro, como diz Viriato Soromenho-Marques, é um pesadelo.
No passado dia 29 (feriado municipal), organizada pela Câmara Municipal do Seixal, realizou-se na zona ribeirinha de Amora, frente à majestosa baía do Seixal, a cerimónia do Dia Municipal do Bombeiro.
Perante muitos convidados e público em geral, garbosos, desfilaram os bombeiros das duas corporações do concelho; a Associação Humanitária dos Bombeiros Mistos de Amora e a Associação Humanitária de Bombeiros Mistos do Concelho do Seixal.
Em parada, ouviram as intervenções dos seus comandantes, de representantes da Federação dos Bombeiros do Distrito de Setúbal, da Liga dos Bombeiros Portugueses, da Proteção Civil, do presidente da Junta de Freguesia de Amora, do presidente da Assembleia Municipal do Seixal e do presidente da Câmara Municipal do Seixal.
Os primeiros, referiram o apoio fundamental da autarquia. E Nelson Ramos e Paulo Silva, respetivamente presidentes da JF de Amora e da CM do Seixal, reiteraram a continuação desse apoio.
A propósito, afirmou Paulo Silva: “Apesar de toda a importância do trabalho dos bombeiros, estes continuam a ser negligenciados pelo Governo em matéria de financiamentos, substituindo-se a autarquia ao poder central no apoio aos mesmos.”
E depois de uma visita às viaturas que prestam socorro às populações em exposição, seguiu-se um animado convívio e almoço na Sociedade Filarmónica Operária Amorense.
O outro assunto, é sobre o dramático aviso que faz o nosso ilustre conterrâneo, Viriato Soromenho-Marques; “O Que Pensa a Rússia”, DN 29/06/24, cuja leitura na íntegra (Internet) sugiro vivamente.
“Estamos cada vez mais próximos de uma guerra frontal entre a NATO e a Rússia. E que fazem os nossos governos? Exercícios de pensamento mágico e de reescrita da história! Em vez de falarem com a Rússia para evitar a hecatombe, encenam uma sinistra “celebração” do dia D, transformando a Rússia, que foi o país chave da derrota do nazismo, num ausente saco de boxe. Depois simulam uma “cimeira da paz”, em que a intervenção decisiva, foi a do presidente polaco, Andrzej Duda, ao revelar o verdadeiro objetivo do conclave: “descolonizar” a Rússia, parti-la em pequenos Estados independentes, como ocorreu na URSS…”
Refere a promessa feita a Gorbachev de que a NATO não avançaria para leste e o patrocínio da UE ao golpe de 2014. “O Ocidente violou uma regra básica das relações internacionais: não se humilha um potencial inimigo, se não o queremos enfrentar (…) Na verdade, a mesma liderança medíocre que vai arruinar a zona euro, talvez acabe por deixar mergulhar a Europa num mar de ferro e fogo”.
E termina: “Quanto mais próxima a NATO estiver da vitória, mais certa será a destruição mútua assegurada num inferno nuclear. O tempo escasseia para evitar este pesadelo.”

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