Num momento da história da humanidade em que a palavra de ordem é “VIDA” o desabamento de dogmas abutres filhos da Exma. Srª. D. Globalização que ora, por determinação da força da natureza são obrigados a autoproclamarem-se – tão simplesmente contranatura – emerge, fruto da essência humana cuja cronologia tem estatuto milenar, a necessidade de interiorizar que o ser humano é apenas isso: Um elemento que habita o nosso planeta para o respeitar tal qual ele é em modo original.
Nesta ótica o respeito por essa mesma originalidade verte imperiosamente o reporte à exaltação do papel da mulher, da elegância que representa e do esteio que a caracteriza na organização das sociedades que ostentam ao peito o título honorífico de MODERNAS.
É perante tal realidade que a travessia do deserto pandémico que assolou o nosso planeta exigiu por parte da mulher o que de facto existe de melhor em si – a sua capacidade natural para agregar, cuidar e abraçar a sua condição matriarca com toda a energia possível num mundo completamente novo.
O papel da mãe, mulher, dona de casa, profissional e pessoa humana mantiveram-se inalterados.
Quanto aos aspetos também mundanos, mais preocupantes, feios e criminosos que continuam a sua caminhada entre paredes geladas de uma pandemia que teremos de ultrapassar continuamos veementemente a reprovar, contestar e lutar para que findem.
Uma palavra apenas –“VIDA” – protejamos a vida em todos os seus sentidos. Para que tal objetivo seja alcançado o MDM (Movimento Democrático de Mulheres), continuará apoiar, promover e desenvolver uma pedagogia assertiva sustentada numa cidadania ativa sempre com base na premissa do respeito integral pela condição humana.
As ações cívicas, a mobilização de sinergias institucionais o incremento de iniciativas dirigidas à salvaguarda da proteção de direitos cívicos e igualdade de género continuaram a constituir ponto de honra de numa organização que conta já com 53 anos de existência.