Filha de Cucufate José Zarco e de Alice Evangelista Rosa, nasceu em Setúbal a 12 de abril de 1911, na Freguesia de Santa Maria da graça e faleceu no dia 11 de janeiro de 2008.

Logo aos 7 anos de idade ia para a escola de bicicleta e aos 10 anos fez parte da equipa de ciclismo do Vitória Futebol Clube, que representou com a camisola e emblema do Vitória.

Em 1925 e 1929 conquistou a III volta a Lisboa e a I volta ao Porto, ambas em 1923 e a I volta a Setúbal em 1929 onde só participaram três atletas femininas. No dia 20 de setembro de 1926 , recebeu a medalha de ouro na volta ao Porto.

Em 1929 abandonou o ciclismo, encerrando o ciclo desportivo, para a sua vida profissional de enfermagem, profissão esta que exerceu cerca de 30 anos.

Em 9 de março de 1991, foi homenageada pelo Movimento Democrático de Mulheres, no dia 9 de março de 2005 pela Câmara Municipal de Setúbal e pela Associação de Ciclismo do Distrito de Setúbal e também pela Federação Portuguesa de Ciclismo e do Vitória Futebol Clube.

O seu espólio está e esteve patente na belíssima e monumental e admirável , que foi a sala dos Troféus do Vitória, do saudoso vitoriano e setubalense, sala esta com o seu nome “Josué Monteiro” e qual será a atual situação desse valioso património vitoriano que foi a célebre sala de Troféus do Vitória???

Oceana Zarco, foi a primeira ciclista feminina em Portugal, com muitas provas de ciclismo, onde a presença de mulheres eram um acontecimento invulgar.

Além de recordar a ciclista Oceana Zarco, quero fazer referência a outra setubalense de valor e de mérito, mas noutra área, a Tenente Enfermeira Paraquedista, Maria Arminda Lopes Pereira dos Santos, combatente da Guerra do Ultramar, proferido na Academiada Força Aérea, em 5 de novembro de 1994 Paraquedistas (casa mãe BETP). Em 1979 foi nomeada para vários cargos no âmbito da criação do Serviço Nacional de Saúde.

Atualmente continua a ser uma mulher ativa, ocupada com a família, as muitas Associações (Liga dos Amigos do Hospital de São Bernardo, Associação de Paraquedistas, Soroptimist Internacional) e aulas na Universidade Sénior.

E assim dou a conhecer aos jovens e à “juventude acumulada”, a história destas duas ilustres setubalenses.

E por hoje fico por aqui, mas continua.