Estava tranquilamente a gerir o dia-a-dia d’Os Pelezinhos quando uma pessoa amiga me alertou para certas pretensões no sentido de nos convidarem a sair do Campo Municipal da Várzea. A rumores, naturalmente, não se responde. São aquilo que são e devem ser ignorados. Mas quando um amigo, após outro, me refere e alerta para o tema, enfim, talvez seja altura de dizer uma palavra pública. Vamos isso.
Não me passa pela cabeça, que fique muito claro, que alguma vez isso tenha estado em cima da mesa na Câmara Municipal de Setúbal (CMS). Temos, e sempre tivemos, as melhores relações institucionais, assentes em muitos anos de interação. Naturalmente, pode haver aqui ou ali uma ou outra discordância, uma ou outra incompreensão mútua, mas tal é sempre resolvido e clarificado em sede própria e de acordo com a boa-fé que sempre caracterizou a relação entre as duas partes. É assim agora e sempre assim foi no passado.
A CMS sabe que Os Pelezinhos cuidam das instalações, com especial brio e compromisso, ao abrigo do contrato de comodato em vigor. Aliás, basta ver, e porventura comparar, a manutenção permanente das instalações, dos equipamentos, bem como do espaço envolvente dentro das instalações. Nós, importa frisar, vamos muito para além do que nos é solicitado. A vedação do campo, por exemplo, foi paga e montada pelos Pelezinhos no tempo do saudoso sr. Mário, do Sr. Alfredo e por mim próprio. Da nossa parte, como a CMS sabe, sempre estivemos, e continuamos a estar, disponíveis para colaborar em nome dos superiores interesses dos setubalenses e dos milhares de jovens que têm passado pelo clube.
A CMS, importa também referir, tem sido sempre impecável, fazendo os investimentos necessários à manutenção do campo. Ainda recentemente tal aconteceu.
Por tudo isto, queremos tranquilizar os sócios e os setubalenses. Não liguem a disparates e a rumores sem fundamento. Estamos a falar de pessoas de bem, com relações de respeito mútuo no tempo. Se existia quem tivesse uma agenda privada, opaca e digna de pato bravo, essas pessoas falaram sem rede e, possivelmente, até já estão noutra onda.
Mais do que rumores, que nada me preocupam, o que carece da minha atenção neste momento são os acessos ao Campo da Várzea em virtude das obras em curso. Um lamaçal sem fim, do qual a CMS não tem seguramente conhecimento, e para o qual alertarei os serviços pelos canais próprios. Entre pessoas de bem, é assim que funciona, num diálogo constante, cordato e sempre a pensar no superior interesse dos setubalenses.