Os setubalenses querem sair à rua sem medo!

Os setubalenses querem sair à rua sem medo!

Os setubalenses querem sair à rua sem medo!

31 Julho 2024, Quarta-feira

É com alguma tristeza que o digo, mas a verdade é que, nos últimos anos, as ruas do nosso distrito foram tomadas pelo crime, fazendo crescer nas pessoas um sentimento de insegurança e medo.
Sim, insegurança. Não é uma perceção no distrito de Setúbal, é mesmo uma realidade.
Ainda esta semana fomos ‘brindados’ com um tiroteio na Rua das Laranjeiras, em Setúbal. Foram disparados cinco tiros de caçadeira durante a madrugada. Antes, na Amora, Seixal, um homem foi esfaqueado até à morte por desavenças relacionadas com tráfico de droga.
Também no Seixal um jovem e uma idosa foram assassinados durante assaltos e um outro idoso foi mortalmente esfaqueado à porta de casa sem razão aparente.
No ano passado, se bem se recordam, uma criança morreu com um tiro na cabeça, cujos disparos foram efetuados a partir de um carro em movimento.
O que é que aconteceu ao nosso distrito? Como é que os nossos idosos se podem sentir seguros nas ruas quando sabem que, devido à idade, são presas fáceis para estes criminosos?
Como é que os setubalenses podem circular tranquilamente nas ruas, sabendo que o perigo espreita a cada esquina?
Como é que Setúbal chegou ao ponto de ter os cidadãos com medo de saírem à rua?
A resposta é simples. A insegurança que se vive nas ruas é resultado das más políticas que têm vindo a ser seguidas, não só a nível distrital, mas também nacional.
É impossível as forças de segurança conseguirem garantir a segurança dos cidadãos se não têm viaturas disponíveis para fazer patrulhas e se são insuficientes em número. A verdade é que existem esquadras onde não há polícias em número suficiente para garantir o funcionamento do posto de atendimento e a patrulha, seja de carro ou apeada.
Na Aldeia de Paio Pires, Seixal, foi preciso os populares tornarem a questão pública e ameaçarem com um protesto para que o encerramento do posto da GNR saísse da equação.
Finalmente, ao fim de três anos de mandato, o presidente da Câmara Municipal de Setúbal acordou para a questão e pediu uma reunião à ministra da Administração Interna devido à falta de polícias. A questão é: por que razão só o fez agora, quando falta cerca de um ano para o final do seu mandato? É que o aumento da criminalidade e a falta de operacionais na polícia não é recente e esta não é uma questão de agora para quem vive em Setúbal, mas, infelizmente, tornou-se agora numa questão para o presidente da Câmara Municipal de Setúbal apenas e somente porque já se encontra em campanha eleitoral.
É por isto que as próximas eleições autárquicas, em setembro de 2025, serão determinantes. Os setubalenses sabem que há apenas um partido que tem como um dos principais focos tornar Portugal seguro com reforço de meios para as forças de segurança.
Mas não só. À PSP, GNR e Corpo da Guarda Prisional faltam também melhores salários, maior reconhecimento da carreira e, acima de tudo, respeito, que é algo que os dirigentes políticos do sistema não lhes têm dado, colocando-se sempre ao lado dos criminosos.

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