Os altos e baixos da covid

Os altos e baixos da covid

Os altos e baixos da covid

, Ex-bancário, Corroios
8 Junho 2021, Terça-feira
Francisco Ramalho

 

Toda a gente sabe que o vírus da Covid-19, não perde uma única oportunidade para atacar. Portanto, há que não lhe dar qualquer hipótese.

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Assim, a prevenção, nesta matéria, como em tantas, é essencial. Por ela ter sido descurada, como se sabe, enormes problemas foram criados à economia, à saúde e à própria vida.

Diversos fatores têm influência no contágio. Talvez os mais importantes sejam alguns comportamentos individuais ou de grupo que por vezes se pautam pelo incumprimento das normas impostas e algumas decisões das autoridades políticas. Sobretudo!

De uma maneira geral, com as exceções referidas, o comportamento das pessoas tem sido positivo.

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Mas, uma vez que se trata de um vírus bastante contagioso, o problema está exatamente nas exceções. Por exemplo, manifestações de negacionistas e outras também não cumprindo as normas sanitárias referentes à máscara e ao distanciamento. Tais manifestações, têm sido toleradas. As dos negacionistas, já foram diversas. Grave, também, têm sido algumas decisões do Governo.

Claro que a economia e a rotina das pessoas não podem parar! E elas não têm parado! Mas, cumprindo-se as tais normas. Diversas atividades económicas mais ou menos importantes mas também políticas e culturais, têm decorrido e, conforme a vacinação aumenta, assim elas se multiplicam. Aliás, tal como recentes medidas anunciadas pelo Executivo.

O problema, foram decisões do Governo, algumas com apoio do PR. Como, os dias sem restrições pelo Natal, a permissão dos festejos do Sporting e agora, de bradar aos céus, a autorização do jogo das duas equipas inglesas no Porto com assistência e todo o regabofe, mais que previsível, na cidade.

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Mas há outros exageros que também deviam ser corrigidos e a culpa não é das pessoas. Os comboios das linhas suburbanas e do Metro de Lisboa voltaram a andar à cunha. Assim como os autocarros em hora de ponta. No Metropolitano, aos fins- de- semana mas também já com muita gente, como temos constatado, comboios só com metade das carruagens.

Portanto, o problema, não foi a Festa do Avante, as comemorações do 25 de Abril e do 1º de Maio, o congresso do PCP, as manifestações pela paz do CPPC e agora a Convenção do PEV (estas duas, vergonhosamente omitidas pela grande maioria da comunicação social ), nem a abertura das salas de cinema, teatro e outros  eventos culturais, porque nestas iniciativas e atividades, são cumpridas as normas sanitárias de segurança.

Em relação à época balnear, ir-se de máscara até à praia ou não, é apenas um pormenor. Se se for isolado, qual o problema? Problema, São jogos e brincadeiras, sobretudo de jovens, em grupo. E para não o permitir ou sancionar, é tão pouca Polícia Marítima para tanto quilómetro de praia! Problema ainda, são, como já se disse, transportes públicos mais que lotados.

Quanto aos Santos Populares, não ficarão zangados se os festejarmos para o ano.

Solução? É o comportamento cívico voluntário ou imposto, e vacinar-se, quanto antes, quem ainda tiver de o ser.

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