Orgulho Liberal

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, Deputada da IL
12 Julho 2024, Sexta-feira

Decorreu no passado fim de semana a VIII Convenção Nacional da Iniciativa Liberal. A nível interno, discutiram-se e votaram-se duas propostas para a revisão do Estatutos do partido – ambas rejeitadas. A nível externo – aquilo que importa ao país e às pessoas – apresentou-se, debateu-se e ratificou-se com uma votação expressiva o novo Programa Político da Iniciativa Liberal. Embora a minha opinião não seja imparcial, foi um momento significativo na política portuguesa, especialmente considerando o estatismo, coletivismo e corporativismo que, da esquerda à direita, sempre a caracterizaram. A aprovação do novo Programa Político, quer pela elevação do debate, quer pela expressão dos votos, reforçou a coesão interna da Iniciativa Liberal e deu a Portugal um documento com uma visão clara, visionária e liberal para o futuro.

Por algum motivo que ainda hei-de compreender, as normais divergências de opinião dentro da Iniciativa Liberal e a legítima oposição interna à estratégia seguida, têm, na comunicação social, um interesse e uma cobertura desmesurados. Se o resultado das votações das propostas estatutárias evidenciam o exagero da proporção destas divergências, a aprovação, por 97,89%, do novo Programa Político evidencia a unidade do partido e o compromisso dos seus membros com aquela que é (e deve ser) a visão ideológica da Iniciativa Liberal para Portugal. Em tempos de polarização política, a capacidade de um partido numa Convenção Nacional universal, ou seja, sem delegados e em que todos os membros podem participar, reunir um consenso em torno de um documento programático demonstra uma unidade fundamental para o aumento da força política da Iniciativa Liberal.

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Mais importante que mostrar união e força, é mostrar, com clareza, ao que vêm os Liberais. O novo Programa Político da Iniciativa Liberal é claríssimo na ideia e na proposta liberal que apresenta a Portugal. Entre os principais pontos, destacam-se a defesa dos direitos, liberdades e garantias do indivíduo e a sua liberdade política, económica e social. Em concreto, estão definidos os pressupostos políticos para a reforma do Estado e a redução do seu grau de intervenção na sociedade, para o acesso à saúde e à educação, para a reforma do sistema de pensões, da justiça ou da fiscalidade, e posicionamentos sobre as relações externas, defesa e segurança. Sem medos, dizemos ao que vimos num conjunto muito alargado de áreas, e isso, num país em que parece que existem temas tabus na política, é muito relevante.

Acredito que a aprovação do novo Programa Político da Iniciativa Liberal representa um marco do liberalismo em Portugal. Com uma visão reformista e profundamente assente na liberdade, a Iniciativa Liberal posiciona-se como um partido do futuro, necessário para devolver a Portugal o caminho da prosperidade e uma sociedade livre de constrangimentos.

Termino a citar o André Abrantes Amaral, que eu tanto admiro, na apresentação do Programa Político, para afirmar o que de mais bonito e generoso o liberalismo nos pode dar: “A liberdade individual é o pilar do nosso pensamento político. É por isso que defendemos a liberdade política, a liberdade económica, a liberdade de expressão, a liberdade de associação e a liberdade de cada um viver a sua vida como quiser e com quem quiser. (…) A liberdade de cada um dar o melhor de si, em prol de si mesmo e, em consequência, em benefício dos outros.”

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