A Voz do Operário, em Lisboa, acolheu durante o sábado passado, 4 de Novembro, o II Encontro Nacional da Associação de Amizade Portugal-Cuba, que reuniu 80 associados e convidados de todo o País – e d’Álém-Mar.
Uma Moção de repúdio pelo autêntico genocídio levado a cabo pelo governo sionista de Israel contra o Povo Palestiniano que dura há décadas e agora agravado em Gaza antecedeu a intervenção da Embaixadora de Cuba em Portugal, Yusmari Díaz Pérez, em breve de regresso à sua Pátria para o cumprimento de novas funções, emocionada mas certa de que unidas e unidos todos continuaremos na marcha mundial pela Independência, a Soberania Nacional e o Desenvolvimento, a Cooperação entre os Povos de todo o planeta, a Paz.
Diversificadas as muitas intervenções, uma força maior as animava, a Resolução adotada dias antes pela Assembleia Geral das Nações Unidas, exigindo, uma vez mais, o levantamento do criminosos bloqueio imposto pelo imperialismo norte americano contra Cuba desde 1962, com esmagadores 187 votos a favor, 2 contra (EUA e Israel), e a abstenção da… Ucrânia – a que se somou, em Lisboa, a «exclusão imediata de Cuba da lista unilateral dos EUA dos “estados patrocinadores do terrorismo”», assim como a «retirada da base militar dos EUA de Guantánamo».
Confirmando-se que a jovem Yusmari iniciou oficialmente a sua tarefa no nosso país a 7 de Março de 2022, poucos dias não tardaram para participar numa visita colectiva à Exposição do Centenário do Nascimento do General Vasco Gonçalves, da Associação Conquistas da Revolução, patente no Ginásio Atlético Clube da Baixa da Banheira de 11 a 27, transitando de imediato para o Museu do Trabalho Michel Giacometti, em Setúbal – e logo teve a oportunidade de vislumbrar a foto de Fidel Castro com o nosso Primeiro-Ministro do Povo e dos Trabalhadores e a mensagem que enviou a Aida Gonçalves aquando o falecimento do seu companheiro (“amigo inolvidable de nuestra Revolución”), assim como a carta de Hugo Chávez no 30º Aniversário do 25 de Abril, “a Revolução dos Cravos”, sempre com o mesmo cunho patriota: “A pátria de Bolívar é e será sempre a sua casa” (“Vasco, nome de Abril”, edição da ACR).
Foi de lá transbordante que veio a consigna do 1º Secretário do Partido Comunista do Uruguai: «A Solidariedade Internacionalista não se pede, dá-se!»
