Este domingo à tarde, o Fórum Luisa Todi em Setúbal transbordou de força, mobilização e confiança. Transbordou de gente – literalmente, porque a lotação da sala esgotou e muitos tiveram de ficar à porta. No comício da CDU, a dinâmica e a participação para uma campanha de esclarecimento e incentivo ficou bem à vista. E essa dinâmica já está lançada com um trabalho no terreno que tem vindo a crescer, e que vai continuar a crescer.
Depois de um momento cultural com Noitibó, a trazer uma abordagem nova e reinventada das raízes, da memória e da música do Alentejo, tivemos as intervenções de Paulo Raimundo, Secretário-Geral do PCP, bem como de Paula Santos, primeira candidata pelo círculo de Setúbal, Heloísa Apolónia, candidata e membro da Comissão Executiva do PEV, Ana Teresa Vicente, mandatária distrital.
Por toda a parte deste distrito, nas ruas, nos bairros, nas empresas e locais de trabalho, a CDU está presente no contacto direto. Centenas de ações já se realizaram aqui, muitas mais se vão realizar. Os grandes meios de comunicação social têm a sua agenda, que é a agenda de quem os controla, por isso já sabemos como é o silenciamento e a manipulação. Mas eles não controlam quem quer conversar, esclarecer, pensar. E é aí que a intervenção da CDU no terreno faz a diferença.
Os contactos com a população, com os trabalhadores e os seus problemas, e a resposta que encontramos às soluções que propomos, dão-nos uma grande confiança no crescimento que está de facto ao nosso alcance. A CDU vai chegar onde os trabalhadores e o povo quiserem que chegue. Está nas mãos de cada um, porque ninguém é dono dos votos das pessoas.
Vamos continuar neste diálogo, com toda a nossa força e toda a nossa confiança enquanto candidatos, mandatários, ativistas. Estamos a construir o caminho no “passa-palavra”, mostrando que no próximo dia 10 de março, ao eleger a Assembleia da República, dar mais votos à CDU é a única forma de reforçar a defesa dos direitos de quem trabalha.
A dimensão e a urgência dos problemas com que os trabalhadores e o povo estão confrontados não admitem adiamentos. Não é aceitável que os interesses da banca e dos restantes grupos económicos ponham em causa os direitos e as condições de vida. As imposições da UE e do euro não se podem sobrepor ao desenvolvimento do País.
O País tem recursos para responder à exigência de uma vida melhor, de um Portugal desenvolvido e soberano. Recusando inevitabilidades e apontando um caminho alternativo, batemo-nos por uma rutura com a política de direita para responder – não depois, mas agora – aos baixos salários e pensões, à degradação dos serviços públicos, aos preços da habitação, à injustiça fiscal, aos direitos das crianças e dos jovens.
Desde a conquista da liberdade, 50 anos depois de Abril, mais do que nunca é imperioso defender o país; é urgente defender a democracia; é indispensável mudar de políticas. É hora de reforçar a esquerda – e dar mais força à CDU é a garantia mais segura. Trazer mais votos para a CDU é a maneira de garantir na AR os deputados e as ideias que fazem falta ao nosso país. Ter mais votos e mais força é, nesta batalha eleitoral, a forma de influenciar e contribuir verdadeiramente para uma vida melhor.
Neste domingo, no encerramento daquele grande comício em Setúbal, em que lado a lado cantámos a uma só voz a “Grândola, Vila Morena”, ficou marcado com esse simbolismo o que não deixaremos de reforçar e reafirmar nesta campanha: a CDU, força de convergência, de participação, de liberdade, é a força de Abril com que o Povo pode contar. E o Povo é quem mais ordena!