Com a realização da final da Taça da AFS, no passado dia 10 de junho, terminou mais uma época de futebol distrital. Deixo aqui as minhas felicitações aos vencedores das diferentes competições, assim como uma palavra de conforto para aqueles que não conseguiram atingir os seus objetivos, lembrando que as derrotas são a maior motivação para vencer no futuro, sempre numa lógica inerente ao desporto, em que vencer e perder faz parte da atividade.
Terminada a época, este é o momento em que jogadores e treinadores tomam as suas decisões. Noutras palavras, os que ficam os que vão e os que veem. É cíclico. Todos os anos se repete, despedidas e reencontros, não raras vezes, vemos gente feliz com lágrimas.
Nesta fase da época, também os árbitros tomam conhecimento das suas classificações, os que sobem e os que descem, a distância entre a felicidade e a desilusão é muitas vezes ténue e simultaneamente definitiva para a carreira de alguns.
Sabendo que na gestão desportiva de um clube, a bola que entra, ou não, raramente é uma casualidade, é igualmente neste momento que os dirigentes avaliam as prestações obtidas. Trata-se de um exercício diretivo com o intuito de identificar os aspetos a melhorar e de poder tomar decisões que potenciem o rendimento dos clubes na nova época, tendo em consideração a dimensão histórico-cultural, a realidade financeira e o nível de prática desportiva.
Por outro lado, teremos em breve o início do Campeonato Europeu de Futebol, que mais uma vez contará com a presença da Seleção Nacional. Esperamos grandes jogos de futebol, muita emoção e uma grande participação da nossa Seleção.
Para terminar, aproximamo-nos da realização das eleições da AFS, sendo obviamente este o momento de os dirigentes dos clubes do nosso distrito, decidirem entre si, quem querem para dirigir a AFS no ciclo 2024/2028. Irão optar por um ciclo de continuidade ou iniciar um ciclo de mudança? Teremos uma lista ou duas listas? Estão os dirigentes dos clubes disponíveis para, dividindo-se entre si, subscrever o apoio a mais do que uma lista, sabendo que os estatutos da AFS estipulam que cada clube só pode subscrever uma lista, e quem quiser ser candidato terá de ter o apoio de pelo menos 20% do universo total de votos?
Têm a palavra os dirigentes dos clubes.