Ao longo dos últimos anos, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) evoluiu significativamente no que respeita a eficiência, a acessibilidade, a qualidade e a sustentabilidade.
Portugal encontra-se ao nível dos países considerados mais desenvolvidos, quando analisamos as estatísticas e constatamos que os portugueses vivem cada vez mais anos, e com melhor qualidade de vida, com mais acesso aos avanços da medicina e da tecnologia, como terapêuticas e medicamentos mais inovadores e eficazes.
Perante a mudança de postura do cidadão com a sua saúde, mais informado e exigente, assiste-se a um SNS mais organizado e a adaptar-se para responder com qualidade e eficiência.
O atual governo tem manifestado, ao longo da governação, uma preocupação na melhoria dos cuidados de saúde e aposta em várias frentes. Os cuidados de saúde primários tem sido alvo de mudanças, tendo sido autorizada a passagem de 20 USF a modelo B, que permite um reconhecimento e desenvolvimento das equipas de saúde, aumentando a motivação dos profissionais, a adequação da resposta aos utentes, com maior proximidade.
No Relatório Anual de Acesso de 2020, entre 2010 e 2020, os anos de 2016, 2017 e 2019 comportaram mais medicamentos inovadores aprovados em Portugal.
O mesmo relatório refere-nos que no ano de 2020, foram autorizados 155 ensaios clínicos em Portugal. “O maior número até hoje, continuando a confirmar-se o aumento consistente da investigação em ensaios clínicos em Portugal”.
Outro exemplo que demonstra que os portugueses, com o governo socialista, começaram a ter acesso a áreas que lhes estavam limitadas no SNS, foi o alargamento da saúde oral a todos os portugueses. Esta alteração permitiu cuidados de saúde oral a utentes que não tinham acesso a este tipo de consulta, há mais de 30 anos.
O investimento nos recursos humanos também tem sido uma bandeira. A comprovar é o fato de em 2020, o SNS ter sido reforçado com mais 20.884 profissionais, do que em dezembro de 2015.
A pandemia pela Covid-19, interrompeu o investimento que estava a implementar-se e mudou o rumo. Veio demonstrar a importância e a necessidade de um SNS forte, capaz de responder às necessidades das pessoas.
Se o SNS não estivesse reforçado a resposta à pandemia não tinha sido célere no controle da propagação e na resposta à doença.
Houve um aumento da capacidade de testagem, para mais de 100 mil testes por dia, um reforço nos equipamentos de proteção individual e dos recursos humanos. Nestes dois últimos anos o SNS foi reforçado financeiramente contribuindo assim, para uma organização e contratação de profissionais, para que a resposta à crise pandémica se tornasse efetiva.
O envolvimento do poder local no combate à pandemia, foi uma estratégia de proximidade importante no combate à pandemia e na recuperação do país.