Montijo parte de um Portugal Inteiro

Montijo parte de um Portugal Inteiro

Montijo parte de um Portugal Inteiro

9 Fevereiro 2024, Sexta-feira
Catarina Marcelino

Vivemos hoje num crescente risco de polarização da nossa dimensão pública. Tudo se vive no extremo. Ao diálogo e à procura de soluções de consenso sobrepõe-se a revolta, a ameaça, a calúnia ou, ainda, a desinformação que se amplifica e dissemina, como um rastilho perigoso e difícil de combater.
A um mês das eleições legislativas e neste contexto difícil, é fundamental que as ideias e os projetos dos partidos políticos democráticos tenham condições de serem ouvidos, assimilados, discutidos, onde, quer os vencedores, quer as oposições, têm um papel a desempenhar na construção do futuro.
A ideia de que todos os políticos são iguais, de que todos os partidos são iguais, numa visão generalizada de que são gente pouco séria e de que a sociedade se divide entre os políticos e os outros, aqueles que vivem com dificuldades, enquanto os poderosos, entre os quais os políticos, vivem com facilidades e mordomias, é um erro de partida e um perigo para a democracia.
A comunidade político-partidária movimenta milhares de pessoas, entre cargos autárquicos, legislativos, governativos e europeus. São milhares de cidadãos e cidadãs que estão disponíveis para contribuir de forma cívica para a sua comunidade e para o seu país, muitas vezes com sacrifícios pessoais e familiares, muitas vezes em cargos não remunerados. Situações de desonestidade ou mesmo de crime são uma ínfima parte desta realidade.
É assim que entendo a política e o sentido de serviço público, com projetos e ideias que queremos desenvolver e aprofundar para o país e para o Montijo, com respeito institucional por todos os eleitos e eleitas, sem ataques pessoais e de caráter, combatendo os populismos e a desinformação, a malícia e a suspeição, que só trazem descrédito à democracia, porque sempre acreditei e acredito que a política é uma atividade nobre, de serviço ao bem comum.
A pouco tempo das eleições legislativas, cá estou na minha militância partidária a lutar por aquilo em que acredito, num projeto do partido socialista, liderado por Pedro Nuno Santos, que tem um programa que defende a igualdade de oportunidades para todos e para todas, uma igualdade que se traduz na necessidade de apostar na educação, na saúde, na habitação, no transporte público, no trabalho, na inclusão, na igualdade entre homens e mulheres, em ação, num Portugal Inteiro.
Esta visão de sociedade que queremos, constrói-se a partir dos territórios como o nosso Montijo. Queremos para o nosso concelho uma escola pública de qualidade, continuando a investir no parque escolar e a exigir um quadro de profissionais estável; um Serviço Nacional de Saúde que garanta médico de família para todos os montijenses; uma economia de futuro, procurando atrair investimento em áreas de inovação tecnológica e de diferenciação que criem emprego e possibilitem a fixação de pessoas jovens no nosso território; e uma rede social reforçada pelas instituições do setor social e solidário e pelo associativismo, promovendo a proteção social, a cultura e o desporto.
Um modelo urbanístico de qualidade, que promova a coesão territorial e social, apostando nas várias centralidades e dinamizando estes espaços, promovendo habitação acessível a todas as pessoas, olhando para as zonas urbanas e rurais nas suas potencialidades, valorizando a zona ribeirinha, valorizando os espaços verdes, num projeto que tem de ser participado pelos montijenses nas opções e escolhas para uma década.
O nosso país faz-se de terras como a nossa, de gente como a nossa, que quer igualdade de oportunidades, que quer um país onde os jovens fiquem porque têm essa opção no horizonte, que quer ver a sua identidade e as suas tradições a manterem-se vivas, que quer, acima de tudo, qualidade de vida e bem-estar. Queremos um Montijo com ação, que seja parte de um Portugal Inteiro.

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