20 Maio 2024, Segunda-feira

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Economia Azul – “Ó Mar, quanto do teu sal, é economia potencial”

Economia Azul – “Ó Mar, quanto do teu sal, é economia potencial”

Economia Azul – “Ó Mar, quanto do teu sal, é economia potencial”

Desde sempre que Portugal e o Mar têm estabelecido estritas relações. Entre epopeias e poesia, história e tradição, a área marinha constitui um ativo com enorme potencial económico, para além de representar cerca de 97% do território nacional.

Pelo valor científico e económico que representa, e por ser o nosso maior recurso e principal ativo, é imperativo desenvolver uma visão estratégica sobre o Oceano.

No plano científico e ambiental, o nosso Oceano tem uma diversidade enorme de ecossistemas, habitats e espécies marítimas, onde o potencial de investigação não pode ser ignorado, nem menosprezado.

O valor científico, não se esgota na área da investigação, de que são exemplo a exploração de minerais marinhos – com enorme valor para a indústria química – e a produção de energia renovável, e, importa, por isso, entender como podemos valorizar e extrair o expoente máximo de potencial económico da nossa costa.

Atendendo sempre aos desafios impostos pelo desenvolvimento sustentável, ecológico e ambientalmente responsável, bem como, pela urgência da crise climática, e da proteção ambiental, que podem traduzir-se em consequências gravosas para os nossos Oceanos.

Do Relatório da Economia Azul da União Europeia, de 2020, que calculou que o volume de negócios gerado pelas atividades de economia azul atingiu os 2040 mil milhões de euros, extrai-se a importância económica dos oceanos.

Conscientes tanto das dificuldades como das potencialidades o Governo Socialista delineou o Plano de Ação da Estratégica Nacional para o Mar que contém 10 objetivos estratégicos para a década, com 30 medidas emblemáticas entre 185 medidas envolvendo 13 áreas de intervenções prioritárias.

O Distrito de Setúbal será um dos beneficiados desta visão estratégica para o futuro.
Nomeadamente, na área das energias renováveis oceânicas que terão um investimento futuro de 40 mil milhões de euros onde serão necessários portos especializados e áreas disponíveis para a construção de infraestruturas.
Sendo a região de Setúbal, em particular, devido ao Porto de Setúbal, aos estaleiros da Lisnave e ao seu espaço envolvente um grande atrativo para a economia azul.

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