A CDU apresenta-se perante as populações, com os seus candidatos às autarquias da Região de Setúbal, reiterando o compromisso como força de Abril que é e prontos para responder ao trabalho e construir esse futuro melhor pelo qual luta.
A CDU aqui está, reafirmando a nossa determinação em prosseguir a obra, concretizando em mais um mandato um projeto que se distingue de qualquer outro, inseparável do que o Poder Local Democrático representa enquanto conquista de Abril, e que ao longo de sucessivos mandatos neste amplo território e nos seus mais diversos espaços concelhios e de freguesia fez prova do seu valor.
Um projeto que é coletivo, construído pelo trabalho de todos e de cada um, em que a imprescindível contribuição, o conhecimento e a experiência individual ganham, na ação coletiva, a expressão e força decisiva que o distinguem e que as populações reconhecem e apoiam.
Sim, temos um passado de realização nas autarquias e um projeto alternativo de esquerda no Poder Local que não deixam dúvidas quanto ao sentido e rumo da nossa intervenção na defesa do interesse público, das populações e do desenvolvimento local.
Sim, somos e queremos continuar a ser a força de Abril a construir o futuro. Por isso reafirmamos a importância do objetivo do reforço da votação na CDU em todos os órgãos autárquicos, com mais votos e mais mandatos, enquanto garante da qualidade de vida das populações, da defesa dos direitos dos trabalhadores e do desenvolvimento e progresso da Região de Setúbal.
Mais votos e mais mandatos para dar força também à luta que em conjunto travamos pela solução dos grandes problemas desta Região que são também do País.
É este o sentido e mensagem que a CDU projeta, tendo presente os grandes objetivos a alcançar, desde logo:
– O desenvolvimento dos sectores produtivos da economia regional, invertendo décadas de política de direita que arrasou a agricultura, as pescas e a indústria;
– A defesa da gestão pública da água, assumindo o acesso à água potável e ao saneamento de águas residuais enquanto direitos humanos que devem ser geridos em função do interesse público – e não submetidos ao interesse privado;
– A reversão da desastrosa privatização do tratamento de resíduos. Com a EGF, parceira dos municípios na AMARSUL, a passar de empresa multimunicipal a empresa privada, ficou o serviço prestado a ser determinado por interesses privados;
– A reposição das freguesias, cuja extinção pelo Governo PSD/CDS representa um retrocesso democrático, uma menor proximidade da junta e dos eleitos com a populações e, em regra, menores condições de resposta aos seus problemas. Uma reposição pela qual as populações e a CDU têm lutado e que PS coadjuvado por PSD e CDS têm impedido. É por responsabilidades destes partidos que em 2021, como já acontecera em 2017, as freguesias não serão devolvidas ao povo;
– A contribuição para uma educação integral dos indivíduos, no quadro de competências das autarquias, através da universalização da oferta pública da rede de educação pré-escolar, garantindo a universalidade da frequência a partir dos 3 anos, articulada com a rede escolar do 1º ciclo e com o fim dos turnos duplos;
– O desenvolvimento de políticas transversais especialmente dirigidas à juventude que estimulem a sua autonomia e participação, nomeadamente através do apoio ao movimento associativo juvenil, formal e não formal;
– A generalização e democratização da prática da cultura física e do desporto, apoiando o movimento associativo desportivo e desenvolvendo a rede de equipamentos desportivos municipais;
– A defesa de um aumento significativo da oferta em todos os modos de transporte, reforçando o seu financiamento com verbas provenientes do OE, valorizando o passe social intermodal, que foi um enorme avanço na mobilidade em toda a AML, e a expansão sem demoras da rede de Metro Sul do Tejo;
– A construção da Terceira Travessia do Tejo, Barreiro/Lisboa, com capacidade rodoferroviária, medida estrutural para o desenvolvimento da AML;
– A construção faseada do Novo Aeroporto de Lisboa no Campo de Tiro de Alcochete, a única opção que dota o País com uma solução com futuro.
É tempo de se fazer o que precisa de ser feito, é tempo de investir no potencial existente na Península de Setúbal!
Aquilo que o PS confirmou, uma vez mais, ao longo deste mandato, é que os seus compromissos são outros e com outros. Basta recordar o papel das autarquias onde detêm maiorias em relação a questões determinantes como o Novo Aeroporto de Lisboa ou o processo de transferência de competências para as autarquias. Para o PS, os interesses particulares e os compromissos com o Governo estiveram sempre à frente da defesa das populações e do desenvolvimento da Região.
São estes mesmos, que anunciam fins do ciclo e acusam os outros de ausência de estratégia, que afinal demonstraram na prática que não têm soluções, que estão amarrados a conceções e a compromissos que não coincidem com os interesses e anseios dos trabalhadores e do povo da Região, revelando-se arrogantes e incompetentes, incapazes de defender o interesse público e de contribuir para uma estratégia regional de desenvolvimento.
Temos razões para assumirmos com confiança os objetivos a que aspiramos e a CDU e esta Região merecem. O que a vida mostra é que temos fortes razões para partir com confiança para o combate eleitoral que aí está, afirmando o valor do projeto da CDU!