Destacamos o artigo de opinião de Adelino Soares (Vice-presidente da CPCCRD, 2023), publicado recentemente no jornal A Voz de Ermesinde) com um olhar da realidade associativa, acerca do envolvimento das associações e colectividades em festas realizadas em cada concelho ou freguesia, como forma de valorização da importância da nossa presença.
Acresce a necessidade de fazer lembrar aos nossos dirigentes e associados, de que são/somos uma força impressionante, que organiza a sua participação, que provoca vários envolvimentos em parcerias, que vão participar no stand institucional ou gastronómico, que vão tocar, representar, dançar.
Trabalham, proporcionando e criando condições de participação e envolvimento social, com todos os que vão à festa, obtendo como contrapartida, a certeza de que cumpriram com o seu trabalho, na oferta de actividades culturais, desportivas e de recreio, que também devam ser motivo de mobilização de outros associados para contribuir com o seu envolvimento nas actividades que são de todos e para todos.
Projectar esta imagem do trabalho de uma colectividade, associação ou clube serve unicamente como valorização simbólica, do muito que fazem em trabalho colectivo, milhares e milhares de colectividades na imensidão de actividades nas Festas Populares.
Em cima de um palco ou em recinto fechado ou ao ar livre, as diversas actuações de crianças, jovens e mais velhos e seniores, são extremamente importantes para todos.
Pela apresentação das suas actividades culturais, desportivas ou recreativas, pela necessária realização de fundos, que nos possibilitam responder a outras solicitações em iniciativas com as nossas comunidades, que evidenciam um dos principais caracteres das colectividades, enquanto entidades colectivas sem fins lucrativos, utilizando os seus ganhos, na aplicação da melhoria das suas condições de futuras ofertas a todos.
É por isso, fundamental que valorizemos o nosso trabalho voluntário, salientando que o fazemos para as nossas comunidades, valorizando naturalmente as festas populares, mas salientando que, sem este movimento associativo popular, as festas realizadas em todo o país, não seriam iguais.
