50 anos do Partido Socialista

50 anos do Partido Socialista

50 anos do Partido Socialista

22 Junho 2023, Quinta-feira
Ivan Costa Gonçalves

A 19 de Abril de 1973, em Bad Munstereifel, na Alemanha, o Congresso da Acção Socialista Portuguesa (ASP) deliberou a fundação do Partido Socialista.

Uma data histórica, sobre a qual se passam agora cinco décadas, e cujo aniversário dá início às celebrações que se prolongarão pelos próximos meses, cruzando os 50 anos da revolução do 25 de abril, e que culminarão em dezembro de 2024, no centenário do nascimento de Mário Soares.

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Para o Partido Socialista esta é uma prioridade que se reflete a nível nacional e na sua ação no distrito de Setúbal, que pretende ser um ponto de encontro e de celebração de todos os seus militantes, mas também de todos aqueles que, não sendo militantes, se revêm nas causas que fizeram do nosso Partido aquele que mais contribuiu para o progresso social de Portugal.

Este é o tempo de celebrar e recordar figuras emblemáticas como Mário Soares, Salgado Zenha, Jorge Sampaio, António Guterres e muitos outros homens e mulheres que contribuíram e continuam a contribuir para a história do PS, que se faz desde os tempos mais sombrios, em que o principal adversário era uma ditadura opressiva e decadente.

Também por isso, o Partido Socialista e os seus militantes não aceitam lições de democracia de ninguém. Fomos a principal força de afirmação e consolidação da democracia em Portugal e assumimos hoje a linha da frente no combate ao ressurgimento da extrema-direita populista, autoritária e antidemocrática.

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Temos orgulho de ter contribuído para a construção do Portugal Europeu, encontrando exemplos positivos na nossa família política, como Willy Brandt, Olof Palme, François Mitterrand e Filipe González, que desde sempre demonstraram o seu alinhamento com os socialistas portugueses.

E orgulhamo-nos também da responsabilidade pela criação e manutenção do Serviço Nacional de Saúde, pela aposta forte na qualificação dos portugueses (num país onde, no final da ditadura, um quarto da população era analfabeta) e pelo papel primordial na redução das desigualdades, no combate à pobreza e na criação de um Estado Social que não deixa ninguém para trás.

Ao celebrarmos o nosso passado, não apenas preservamos a memória e demonstramos respeito por aqueles que vieram antes de nós, mas também nos preparamos para o futuro: uma organização que não conhece e não valoriza o seu passado não pode ser digna do seu futuro.

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O Partido Socialista já experimentou momentos de maior e menor sucesso eleitoral, derrotas marcantes e vitórias históricas. Mas se soube sempre prevalecer, foi porque soube estar ao lado dos portugueses – das mulheres e dos homens, dos jovens e dos menos jovens – que sabem que sempre puderam contar com o Partido Socialista para melhorar as suas vidas.

Às atuais e futuras gerações de socialistas cabe, assim, honrar o passado, preparar o futuro e assegurar que estaremos do lado certo da história, à altura da enorme responsabilidade que é continuar a fazer do Partido Socialista, a força política em quem os portugueses sabem que podem confiar.

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