28 Março 2024, Quinta-feira
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Vozes: Recordando a voz de Socorro Gomes chegando ao Sado

O repúdio de todos os amantes da paz no Mundo pela presença de organizações ultranacionalistas de inspiração fascista e nazi no governo de Kiev foi pedra de toque numa sessão que teve lugar no Moinho da Maré da Mourisca, no Faralhão, num domingo, 11 de Maio de 2014, que o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC, também nestes dias a promover iniciativas de rua em parceria com muitas organizações em vários pontos do País – em Setúbal e Corroios, designadamente), levou a cabo com a Junta de Freguesia do Sado e a Câmara Municipal de Setúbal. Ele foi parte integrante da mensagem de Socorro Gomes, então Presidente do Conselho Mundial da Paz, emitida logo após os massacres – mais de 40 cidadãos carbonizados – na Casa dos Sindicatos de Odessa a nove dias daquele fim-de-semana, inseridos no plano de desestabilizar a Ucrânia e nele instalar um regime fantoche que aceitasse alargar a OTAN de Salazar, a NATO, até às fronteiras da Rússia.

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A mensagem da activista da paz brasileira chegou aos Sapais da Mitrena pela voz de Lara Cardoso, Militar de Abril e membro da Direcção do Conselho, que após a abertura da iniciativa por parte de Manuel Véstias, então Presidente da Junta, baseou a sua intervenção na riquíssima matéria que dava corpo ao “Notícias da Paz”, recentemente editado sob o lema “Construir a Paz com os Valores de Abril” e amplamente distribuído nas localidades vizinhas.

O debate congregou 35 presenças e foi igualmente ocasião para a apresentação a nível local do livro “Exemplos de Dois Modelos de Sociedade”, de Francisco Lobo, ex-Presidente da Câmara Municipal de Setúbal, fortemente empenhado, até a saúde lho ter permitido, na actividade da União de Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP), que na sua introdução escreve: “O actual momento, em que se agudizaram as situações de vivência por toda a humanidade e as explicações justificativas que nos fazem chegar através de todos os meios possíveis condicionando os comportamentos, necessitam de permanente esclarecimento que leve a reflexão dos cidadãos, que os conduza a uma maior unidade das classes mais desprotegidas, dos trabalhadores na sua generalidade, para se conseguir ultrapassar uma das mais complicadas situações ocorridas nestas três últimas décadas da história do Mundo e procurar meios para as eliminar para sempre”.

Foi no momento da primeira apresentação da obra na Casa da Cultura, em Setúbal, no final de 2013, que Manuel Véstias assumiu o compromisso de a transportar para o Sado das enchentes: alguém lembrou Mário Regalado e Laureano Rocha, “Ó rio Sado de águas mansas que pró mar vais a correr, não leves minhas esperanças sem esperanças não sei viver”.

Valdemar Santos
Militante do PCP
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