25 Abril 2024, Quinta-feira
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Este é o tempo de agir. Este é o tempo de fazer

Numa das mais difíceis fases da nossa vida coletiva, foi com pragmatismo, coragem e determinação que enfrentámos esta crise sem dar um passo atrás nas conquistas alcançadas nos últimos anos.
É por isso preciso reafirmar que uma vez mais o Partido Socialista esteve no lado certo da história, ao responder a esta crise com solidariedade e não com austeridade.
Depois do combate à precariedade e da reposição de direitos, foi dada uma resposta às famílias, aos trabalhadores e às empresas, com as necessárias respostas e apoios, ao mesmo tempo que se controlava e combatia a pandemia.
Chegados aqui, resilientes como sempre e determinados como nunca, olhamos em frente com esperança. Com esperança num futuro que passa por recuperar e requalificar o País.
Nesse caminho, para o qual todos estamos convocados é preciso agir. Agir sem medo e com ambição, num caminho no qual as autarquias terão um papel fundamental.
E é nesse caminho assertivo que, por ação do Governo do Partido Socialista, o Centro de Saúde de Azeitão, cujas obras já se iniciaram, será em breve uma realidade. E é nesse mesmo caminho, que em breve a ampliação do Hospital de São Bernardo dará os primeiros passos através do lançamento do concurso público.
Este é, pois, o tempo de agir, este não é o tempo de continuar a sacudir a água do capote. Este é o tempo do diálogo, dos consensos e da ação. Este é o tempo de fazer o que ainda não foi feito, criando infraestruturas e executando projetos âncora para o desenvolvimento económico e social das nossas cidades.
Esta é a oportunidade para encontrar soluções para problemas que se arrastam no tempo e responder com competência aos desafios que se aproximam.
As autarquias serão assim, parceiras essenciais para garantir o futuro no caminho certo. Um caminho até aqui trilhado pelo Partido Socialista, maior partido autárquico e que nas próximas eleições se apresenta com as políticas certas e os melhores candidatos para gerir as freguesias e as câmaras municipais.
A transferência de competências da administração central para as autarquias locais, em áreas como a educação, ação social e saúde, na maior descentralização de sempre, mas também o desenho e execução do Plano de Recuperação e Resiliência em áreas como a habitação e a educação, serão fundamentais para a requalificação das nossas cidades.
Este não é o tempo de continuar no protesto pelo protesto. Este é o tempo de agir em articulação com o Governo, numa oportunidade única para Portugal e para os nossos concelhos.
Ora, face aos enormes desafios que se aproximam os concelhos do distrito de Setúbal não podem deixar fugir essa oportunidade e Setúbal, capital de distrito, terá de dar o salto, abrir portas ao futuro e partir para outra dimensão, assumido o seu lugar e a sua força como mola impulsionadora da região.
Este não é o tempo para continuar a falar do passado. Este não é o tempo para continuar com desculpas gastas e a eterna responsabilização de outros pela incapacidade de fazer. Este é o tempo de agir. Este é o tempo de fazer.
A verdade, é que se a nossa vida mudou muito, se o p País e o mundo mudaram muito, Setúbal continua por mudar. Sempre poderemos afirmar que está melhor, mas nem por sombras está onde podia e devia estar.
Setúbal continua a ser a cidade com mais potencial de todo o País. A cidade que tem tudo: porto, politécnico, praia, serra, rio, beleza natural, pessoas de talento e de trabalho. E que continua sem cumprir todo o seu potencial.
Continuamos a ver os nossos vizinhos a crescer e a ultrapassar-nos. Os nossos jovens a sair. A nossa terra a ficar todos os dias menos relevante, menos respeitada, menos capital.
Para nós, Setubalenses, habituados ao trabalho e não às desculpas, pouco importa como aqui chegámos. O que nos importa é para onde vamos, com a certeza de que Setúbal é uma cidade grande e uma cidade grande não pode continuar a pensar pequeno.
É assim chegada a hora de Setúbal construir o futuro que quer ter, que pode ter e que merece ter.
Um futuro de visão, de ambição e feito por quem não tem medo do amanhã.
Um futuro que não deixa ninguém para trás e que abraça aqueles que mantendo a tradição são a alma dum local icónico e inesquecível.
Um futuro inspirado pelos ideais de abril: plural e democrático. Em que todos podem ser quem são, sem medo de pressões ou represálias.
Um futuro aberto ao mundo, porque poucas cidades têm tanto e fazem tão pouco para atrair talento que as faça crescer.
Um futuro moldado por projetos ambiciosos, que devolvam Setúbal à sua legítima condição: a da verdadeira capital de distrito.

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