29 Março 2024, Sexta-feira
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A participação popular é fundamental

Eleições à porta, promessas a rodos! Não custa nada, e embora seja um disco já tão riscado, há sempre alguém que vai caindo.

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Ironia das ironias, é quando essas promessas, no caso de eleições autárquicas como as que se avizinham, serem feitas em relação a obras e equipamentos estruturantes da responsabilidade do poder central, como estradas, escolas, centros de saúde, hospitais, etc. É o caso de quem nunca teve a responsabilidade de gerir uma câmara ou junta de freguesia e, sobretudo, os candidatos dos partidos que alternadamente formam Governo; PS, PSD, com ou sem CDS.

Por outro lado, como é sua prática habitual, a CDU, está a contactar dirigentes do Movimento Associativo e a promover reuniões abertas a toda a população, para ouvir sugestões, propostas, críticas, no sentido de elaborar o seu programa para o próximo mandato caso continue a ter a confiança do eleitorado, ou, caso contrário, para que fique como registo.

A participação popular tem dois significados.

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Primeiro, a importância que a referida força política atribui a essa participação, a esse contributo, para a solução de problemas que a todos afetam, ou para possíveis melhorias com as quais também todos beneficiam.

Segundo, não teme as críticas que porventura possam ser manifestadas. Quem não deve não teme. E é a falar, de preferência, olhos nos olhos, que as pessoas se entendem. Da discussão frontal e sincera, dos pontos de vista e propostas quiçá diferentes, se poderão encontrar as melhores soluções.

O caso que referimos, concretamente o concelho do Seixal onde a CDU está no poder desde as primeiras eleições livres. Significa, evidentemente, a satisfação da maioria do eleitorado. Mas significa também que está tudo bem? Evidentemente, que não! Daí, a tão grande importância da livre participação popular.

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E do que não está tudo bem, o mais importante, são as tais coisas estruturantes da responsabilidade do poder central, com destaque para o mais que necessário novo hospital no Seixal. Outras, como o novo Centro de Saúde de Corroios que abre hoje, e as obras na Escola Secundária João de Barros, em curso. Tudo, fruto da reivindicação e incessante luta das Comissões de Utentes da Saúde e do Ensino e das populações, promovidas e apoiadas pela CDU. O novo hospital, igualmente devido a essa persistente luta, um dia, mais cedo que tarde, também será uma realidade.

Portanto, para além do incentivo à participação dos munícipes, há o cumprimento do que se assume.

E as restantes forças políticas, nomeadamente as acima referidas, as que há mais de quatro décadas, são as principais responsáveis pelo destino do país, não seria interessante vê-las, tal como a CDU, apelarem à participação popular? Porque não o fazem?

Promessas leva-as o vento! Decidir-se com o povo, e depois sistematicamente não se cumprir, evidentemente, daria mau resultado.

A nível nacional, vão tendo os resultados que têm, devido à influência da esmagadora maioria da comunicação social que dominam.

Francisco Ramalho
Professor, Corroios
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