29 Março 2024, Sexta-feira
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O Livro do Centenário do Partido Comunista Português

«O livro “100 Anos de Luta ao Serviço do Povo e da Pátria, pela Democracia e o Socialismo”, agora editado, no passado dia 4, pelas Edições Avante!, constitui um importante documento de registo de alguns momentos de acontecimentos marcantes da vida do PCP e da sua história e onde também se assinalam traços específicos de caraterização das múltiplas dimensões da sua intensa intervenção…

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Nesta obra, construída por 15 capítulos cronológicos, 21 capítulos temáticos e um capítulo final de síntese – intitulado “O futuro tem Partido”, – optou-se por uma periodização balizada por acontecimentos marcantes na vida do PCP, entre 1921 e 2021. Acompanhado por um alargado conjunto de imagens (cerca de 50% da obra), algumas das quais inéditas e/ou de grande formato, o texto procura, ao longo de 37 capítulos, descrever, relacionar ou analisar momentos, documentos e acontecimentos da vida do PCP de modo a contribuir para o conhecimento, compreensão e divulgação de elementos significativos da sua formação, organização e intervenção ao longo de 100 anos ao serviço do povo e da pátria, pela democracia e o socialismo… De qualquer modo, não se trata de fazer a história do PCP. Trata-se, isso sim, de uma compilação de elementos significativos, indissociáveis da luta dos trabalhadores e do povo português, de afirmação do seu ideal e projecto.»

Feita a reprodução fidedigna da súmula acessível em editorial-avante. pcp.pt/ catálogo.html (que assinala o preço de arranque em 22,5 euros), adiante-se que é cartonado como se o fosse em tijolo das obras, medindo cada página o equivalente a uma folha A4, com dois dedos mais na largura, merecedor daquela expressão: «vale o seu peso em oiro.»

Fácil de assumirmos que centenas e centenas, milhares e milhares, para ficarmos por aqui, de homens e mulheres de todas as gerações – sendo possível de afirmar «de todo o mundo», porque o PCP assim nasceu e nunca abdicou de ser internacionalista – reconhecerão, directa ou indirectamente, algo na soma das 304 páginas. E porque estamos lendo “O Setubalense”, atenhamo-nos ao 1º de Maio de 1974, com a Praça do Bocage repleta de povo manifestando-se pelo 25 de Abril e comemorando o Dia Internacional dos Trabalhadores em Liberdade, com o impulso de jovens a subirem os candeeiros mesmo em frente do edifício da Câmara Municipal sadina (página 118).

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Viajámos de comboio de Lisboa para Setúbal com alguém que já trazia o livro, desejoso de chegar a casa na exacta medida em que se confessava: «Isto só visto, isto só folheando uma a uma em cima de uma mesa!»

– «Por isso mesmo se pode dizer que não é caro», retorquiram-lhe.

– «Dás-me em que pensar, tenho família grande e amigos, e não posso deixar de fazer uma ou outra oferta. Calhava bem ser no 6 de Março!»

Valdemar Santos
Militante do PCP
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