23 Abril 2024, Terça-feira
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Há cinco anos

“Um impossível adeus”, poema de César Príncipe que integra o conjunto de depoimentos da edição da Associação Conquistas da Revolução (ACR), “Vasco, nome de Abril”, foi objecto de leitura por parte de um associado, Daniel Costa Sequeira, na sessão levada a cabo no Café-Concerto do TEMPO, Teatro Experimental de Portimão, a 5 de Dezembro de 2015.

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Com o objectivo ainda de dar a conhecer o livro “Conquistas da Revolução”, a iniciativa, dirigida por Pedro Purificação, igualmente sócio, contou com a intervenção de Manuel Carvalho, Militar de Abril e membro da Direcção da ACR. Não deixou de ser recordada a prisão no Hospital de São José da enfermeira Hortência Silva, natural da terra, julgada e absolvida a 3 de Fevereiro de 1955, depois de ter passado algum tempo isolada e de janela entaipada, tinha então cerca de 20 anos. Contra ela fora instituído o processo 14811/54 por ter assinado um documento protestando contra a proibição do casamento das enfermeiras e ser suspeita de simpatia pela Revolução Socialista de Outubro.

Há cinco anos bate certo nas contas, porque metemos-lhe mais política: ao fim e ao cabo a caminho de dois Centenários inapagáveis, e adiantemos o do PCP, a 6 de Março de 2021, já em comemoração, com mais um Congresso feito – o XXI, outra maneira de numerar -, e o do Primeiro-Ministro do Povo e dos Trabalhadores, dois meses depois.

Tinha, em Portimão, de ser afirmada a solidariedade internacionalista com a luta de todos os povos em todos os continentes, ou o poema citado não dissesse de Vasco que ele era e ficou como um nome para transformar a História, general, soldado, engenheiro, operário, português, universal. Ao autor cabe o mérito de não se ter ficado pelo nosso País, induziu- -nos à memória.

Valdemar Santos
Militante do PCP
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