25 Abril 2024, Quinta-feira
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Em Portugal ninguém pode ficar para trás

A Pandemia de Covid-19, provocada pelo novo coronavírus SARS-coV-2, e decretada pela OMS a 12 de Março de 2020 atingiu até ao momento 196 países e territórios, e, com um mais de 30.000.000 de casos confirmados e um número de vítimas mortais que se aproxima vertiginosamente de 1.000.000, alterou de forma rápida, drástica e irreversível o nosso modo de vida na sua esfera pessoal, familiar, social e profissional, bem como o modo como interagimos e nos integramos num mundo que é, paradoxalmente, cada vez mais globalizado mas mais encerrado em si próprio.

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Em Portugal, onde os primeiros casos foram confirmados no dia 2 de março e se registam, até ao momento, cerca de 2000 óbitos em mais de 70 mil casos de infeção confirmados foi decretado, no dia 18 de março de 2020, o Estado de Emergência, uma medida tão inédita quanto necessária, perante uma ameaça com um enorme grau de imprevisibilidade. Paulatinamente, e à medida que melhor conhecemos este inesperado e invisível inimigo, temos vindo a regressar responsavelmente à normalidade, sem que as feridas e cicatrizes herdadas possam ser ignoradas.

A esta exigência, cuja dimensão não tem precedentes, somos chamados a responder com uma ambição e amplitude de visão também sem precedentes. Foi neste quadro que, fruto da sua enorme capacidade negocial, o Primeiro-ministro António Costa, logrou para Portugal o maior pacote financeiro da nossa história, numa mescla de fundos europeus de coesão e de recuperação. A este propósito vale também a pena salientar que o projeto europeu, aprendendo com erros crassos de um passado muito recente, foi desta vez capaz de compreender que a sua sobrevivência, enquanto edifício garante de paz e prosperidade, passava por estar à altura destas exigências.

Nos próximos anos, é fundamental aplicar um programa ambicioso de recuperação económica e social do País, um esforço de convergência nacional que dê, muito para além das barreiras partidárias, uma resposta cabal a um cenário nunca antes atravessado.

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Assim, e com o contributo do Professor António Costa e Silva, o empenho do Governo e o acompanhamento da Assembleia da Républica está a ser gizado um plano audaz que aponta os caminhos que a Nação deverá trilhar no futuro. Um exercício essencial para que – com os contributos de todos – possamos seguir em frente, com um rumo bem definido e assente no conhecimento.

No Partido Socialista acreditamos que será o Estado, e não os desumanos e desregulados mercados que invariavelmente abandonam os cidadãos mais suscetíveis, quem nos acudirá neste momento de exigência. Para tal, defendemos que o reforço dos Serviços Públicos é fundamental no incremento da resiliência do País, nomeadamente, na Saúde, na Educação, na Administração Pública e no Sector dos transportes. Tudo isto, em pareceria com o nosso tecido empresarial e no respeito pelos compromissos ambientais e de transição digital por Portugal assumidos.

O PS orgulha-se de ter ganho a confiança dos Portugueses ao executar as melhores contas públicas de sempre quando, em simultâneo, implementava medidas de esquerda para um Portugal melhor. Este é o capital de confiança – de obra feita e palavra cumprida – que nos leva a crer que estaremos à altura do desafio imenso de controlar a pandemia, recuperar a Economia e melhorar Portugal.

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Esta é uma batalha em que todos contam. Este é um desafio que teremos de superar sem deixar ninguém para trás.

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