28 Março 2024, Quinta-feira
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O moinho de maré do cais, a observação de aves marinhas no baixa-mar…

Temos que nos preparar para receber turistas já no próximo ano. O moinho de maré do cais, as ruínas dos outros moinhos, a observação de aves marinhas no baixa-mar e o sistema de bacias de retenção das águas das chuvas no períodos de maré-cheia vão ter uma grande importância turística no futuro.

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O moinho de maré do cais, reconstruido totalmente a partir de uma ruína é hoje um valioso património histórico, que faz parte das nossas raízes, de uma actividade que durante séculos contribuiu para vida económica da nossa Terra.

Durante séculos ( século XIV ao século XX), os moinhos  de maré de Aldeia Galega/Montijo serviram para moer cereais e os transformar em farinha. O moinho de maré mais antigo é o da Lançada construído  em 1368, que segundo os dados que existem era o mais antigo da margem sul do Tejo.

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No braço de rio de Aldeia Galega/Montijo, desde o Seixalinho à Lançada existiam cinco moinhos de maré: Os moinhos do cabo, do meio, do cais, das nascentes e  da Lançada. Existia ainda o moinho de entre os termos na freguesia de Sarilhos Grandes na partilha com o concelho da Moita.

O moinho do cabo (o moinho velho), em frente da quinta do Saldanha, foi destruído pelo ciclone em 1941. Durante muitos anos só lá existiram as ruínas e ainda hoje lá existem ruínas. Este moinho pertenceu à família Saldanha da Gama, proprietária da quinta do Saldanha, durante 3 séculos.

O moinho do meio ficava na ponta do muro, perto do esteiro da quebrada e só com a destruição dos muros da marinha é que apareceram algumas ruínas deste moinho. Estas ruínas estão protegidas dentro do cais dos pescadores construido recentemente.

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Todos os moinhos estavam juntos às marinhas de fabricação de sal, com excepção do da Lançada que recebia também as águas da vala de Malpique.

O moinho de maré do cais completamente reconstruido com todos os pormenores e as ruínas dos outros moinhos têm um potencial de turismo que deve ser aproveitado pela região de turismo de Lisboa à qual pertencemos. A caldeira de limpeza do cais e a caldeira do moinho de maré servem também de bacias de retenção para receberem as águas da chuva da baixa da cidade nos períodos de maré-cheia.

No baixa-mar junto ao moinho de maré do cais e das ruínas dos outros moinho existem muitas aves marinhas que nos últimos anos têm vindo a aumentar. Milhões de pessoas fazem turismo no mundo para observar aves.

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