Uma criança de 11 anos teve de ser transportada para o Hospital do Litoral Alentejano depois de ter sido picada por uma caravela-portuguesa na Praia Vasco da Gama, em Sines, no último domingo.
“O piquete da Polícia Marítima de Sines recebeu no dia 27 de Agosto, cerca das 18h40, a informação de que uma criança com 11 anos tinha sofrido ferimentos resultantes de contacto com uma caravela-portuguesa na praia Vasco da Gama, em Sines”, anunciou esta quarta-feira a Autoridade Marítima Nacional.
Segundo o comunicado de Imprensa da Autoridade Marítima, após o alerta, a Polícia Marítima “dirigiu-se de imediato para o local, tendo verificado que a criança havia sofrido picada por contacto com uma caravela-portuguesa e apresentava ferimentos nos membros superiores, sendo de imediato assistida no local pelos nadadores-salvadores que se encontravam na praia”.
Pouco tempo depois, a criança foi encaminhada para o Hospital do Litoral Alentejano em ambulância.
A caravela-portuguesa acabou por ser retirada da água com o auxílio de uma rede e foram realizadas buscas na praia para “aferir da existência de outros” de outros organismos nas imediações. Porém, não foram encontrados quaisquer outros exemplares daquele organismo.
“Durante o dia de ontem, 28 de Agosto, os militares em vigilância nas praias no âmbito do projecto “Sea Watch” deslocaram-se às diversas praias sob jurisdição da Capitania do Porto de Sines e informaram os nadadores-salvadores em serviço para estarem atentos à possibilidade de surgirem novos casos e como actuar, caso tal se verifique”, revelou a Autoridade Marítima Nacional, confirmando que até ao final do horário da assistência e vigilância a banhistas nas praias (19h00) “nenhuma situação foi detectada ou reportada”.
Caravela-portuguesa liberta toxinas perigosas
As toxinas libertadas pela caravela-portuguesa causam reacções cutâneas e dor intensa quando em contacto com a pele. A Autoridade Marítima Nacional alerta os banhistas para que mantenham-se afastados e não tocarem qualquer organismo deste tipo. Os banhistas devem alertar de imediato os nadadores-salvadores das praias e a Polícia Marítima, caso avistem algum destes organismos.