CDU ‘destrona’ PS em Sines e vai exigir do Governo mais investimento

CDU ‘destrona’ PS em Sines e vai exigir do Governo mais investimento

CDU ‘destrona’ PS em Sines e vai exigir do Governo mais investimento

Candidato independente da coligação que junta PCP e PEV, que não conseguiu maioria absoluta, prometeu igualmente “trabalhar no planeamento” do concelho

O presidente eleito da Câmara de Sines, Álvaro Beijinha (CDU), que retirou o PS do poder após 12 anos de liderança, atribuiu a vitória ao trabalho coletivo e assegurou que vai exigir do Governo mais investimento público.

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“Desde a primeira hora que senti sempre um grande acolhimento e generosidade da população. Esta grande vitória não foi uma surpresa para quem esteve no terreno e, agora, vamos retribuir em trabalho”, disse à agência Lusa.

Segundo Álvaro Beijinha, que se candidatou pela primeira vez à Câmara de Sines, além da “reestruturação [interna] da câmara e do espaço público”, o futuro executivo irá exigir do Governo “mais investimento público” neste território.

“Talvez uma das medidas mais imediatas é o pedido de uma reunião ao primeiro-ministro para discutir Sines, que merece uma atenção especial do Governo, [porque é] onde estão os maiores investimentos privados e públicos, e até convidá-lo a visitar Sines para perceber que é muito importante haver investimento público” no concelho, afirmou.

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E acrescentou que a câmara, “por mais que queira fazer, não tem recursos financeiros” para resolver “problemas de fundo como os da habitação”.

O candidato independente da coligação que junta PCP e PEV, que não conseguiu maioria absoluta, prometeu igualmente “trabalhar no planeamento” do concelho e garantiu “muito investimento na melhoria do espaço público”.

Também em declarações à Lusa, a candidata do PS, Filipa Faria, assumiu a derrota nas eleições e considerou que os eleitores penalizaram o atual executivo, liderado por Nuno Mascarenhas, que não se recandidatou devido à limitação de mandatos, “por uma parte da cidade pouco cuidada”.

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Apesar do “decréscimo significativo” de votos no PS, que passou a ser a terceira força política com assento no executivo municipal, a candidata disse aceitar “com humildade aquilo que foi a votação” e afiançou que “continuará a trabalhar no sentido de melhorar as próximas votações e fazer um trabalho interno de reflexão sobre estes resultados”.

Nas eleições autárquicas de domingo, segundo os dados do Ministério da Administração Interna (MAI), a CDU obteve 40,72% e alcançou a vitória e três mandatos.

Seguiram-se o movimento independente MAIS, que alcançou 23,37% dos votos e elegeu dois vereadores, o PS, com 16,61% dos votos e um mandato, e a coligação PSD/CDS-PP, com 12,14 % dos votos e também um mandato.

Dos 12.021 inscritos neste concelho, votaram 7.340 eleitores (61,06%). Os votos brancos foram 0,82% e os nulos 0,69%, de acordo com os resultados do MAI.

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