Data comemorou-se a 1 de Julho, mas a festa faz-se até ao fim do mês com o lançamento do primeiro volume de um livro e a publicação da edição de aniversário
Os vereadores do PSD eleitos na Câmara Municipal de Setúbal apresentaram, na última reunião pública do executivo municipal, uma saudação ao 170.º aniversário do jornal O SETUBALENSE.
No documento lido no início da sessão os eleitos “saúdam toda a equipa” do periódico “pelo trabalho realizado nos últimos anos” e deixam desejos de continuidade por muitos mais anos. “Que este caminho de sucesso e dedicação continue a honrar a cidade de Setúbal por muitos anos”, lê-se ainda no documento ao qual o nosso jornal teve acesso.
O jornal comemorou 170 anos no passado dia 1 de Julho, mas a festa faz-se em dois momentos diferentes ao longo do mês: já no próximo sábado com o lançamento do primeiro volume do “Dicionário da História de Setúbal”, coordenado pelo professor Albérico Afonso e, a 31 de Julho, com a publicação da edição de aniversário que este ano é subordinado ao tema da Inteligência Artificial.
Na saudação os social-democratas referem que a continuidade do jornal “representa um exemplo notável de resistência no panorama da Imprensa regional, num tempo em que os meios locais enfrentam desafios crescentes de sustentabilidade e adaptação”. Enquanto isso elogiam, também, a “credibilidade conquistada, a ligação aos leitores e a aposta num jornalismo rigoroso são méritos que devem ser reconhecidos e valorizados por todos”.
É ainda destacado o papel “determinante na paisagem mediática local” além de ser salientado o papel do periódico como “uma voz comprometida com a informação de proximidade, o pluralismo e a liberdade de imprensa”.
Ao falarem de duas décadas de contributo para “escrutínio da acção pública, para a promoção da cidadania activa e para o registo fiel dos acontecimentos que marcam Setúbal e a sua evolução” destacam ainda a “longevidade, resiliência e relevância desta publicação na vida cívica e cultural da nossa região”.
A saudação foi apresentada pelo vereador Paulo Calado e não foi votada, uma vez que, nesta câmara municipal, estes documentos não são alvo de votação por parte das restantes bancadas.