25 Julho 2024, Quinta-feira

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Torres da antiga Central Termoeléctrica de Setúbal são demolidas no sábado

Torres da antiga Central Termoeléctrica de Setúbal são demolidas no sábado

Torres da antiga Central Termoeléctrica de Setúbal são demolidas no sábado

Vão ser usados explosivos, trânsito ficará condicionado e está previsto um perímetro de segurança, até no Sado

 

As duas torres da antiga Central Termoeléctrica de Setúbal são demolidas amanhã, 7 de Março, nove anos depois da produção da central ter sido parada. A operação vai acontecer durante o período de almoço, com a demolição a acontecer por volta das 13h00.

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Além de vários condicionamentos ao trânsito, vai existir também um “perímetro no sado, onde não poderá haver embarcações”, disse a O Setubalense Manuel Véstias, presidente da Junta de Freguesia do Sado, no final de Janeiro.

A demolição das duas torres, com cerca de 200 metros de altura, será feita com explosivos, o que está a gerar grande preocupação com medidas de segurança, devido às poeiras e a possíveis estilhaços.

Recordando as palavras de Manuel Véstias a O Setubalense, este autarca espera que o espaço “venha a ter um bom uso com actividades não poluentes e também não sonoras”. O terreno pertence à EDP Produção.

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Quanto ao processo de demolição, avançou que o mesmo começou logo em 2012 com o desenvolvimento de um plano para a descontaminação de óleos, equipamentos e águas, assim como desmontagens, isto ao mesmo tempo que foram montadas equipas de segurança para prevenção de roubos de sobrantes.

A desactivação da central, em 2011, terminou com alguns problemas de poluição que existiam até então, daí o desejo de que o terreno, prestes a ficar vago, não receba nova actividade poluente.

Depois do abate das duas chaminés, o solo será analisado e descontaminado no que for necessário, isto num trabalho que irá decorrer durante o ano.

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Sete operários morreram em 1994 em queda de elevador

Construída em 1979, a Central Termoeléctrica de Setúbal foi palco de alguns acidentes, pelo menos um deles ainda durante a sua edificação, mas o de maior escala envolveu a morte de sete operários e aconteceu a 16 de Outubro de 1994.

Estes operários da Lismontagens estavam a limpar uma das chaminés da Central, montados num elevador colocado a 118 metros do solo, que eles mesmo operavam, o qual se despenhou matando de imediato os sete operários.

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