27 Junho 2024, Quinta-feira

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Tia e sobrinho lutam pela liderança da distrital de Setúbal do Chega

Tia e sobrinho lutam pela liderança da distrital de Setúbal do Chega

Tia e sobrinho lutam pela liderança da distrital de Setúbal do Chega

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Eleições marcadas para 9 de Julho vão ter duas listas candidatas. Sucessor de Luís Maurício vem de uma de duas assembleias municipais: Setúbal ou Montijo

 

A liderança da Comissão Política Distrital de Setúbal do Chega vai ficar entre família, seja qual for o resultado registado nas eleições do órgão que estão agendadas para o próximo dia 9. Nuno Gabriel, deputado municipal em Setúbal, e Alice Gabriel Seixas, deputada municipal no Montijo, encabeçam as duas listas candidatas à estrutura distrital, que desde Abril passado tem Luís Maurício demissionário da presidência. Os dois cabeças-de-lista estão em barricadas opostas, apesar de terem a uni-los um grau de parentesco: Nuno é sobrinho de Alice.

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Confirmada, em comunicado, acaba de ser a candidatura de Nuno Gabriel que, além de ser membro da Assembleia Municipal de Setúbal, preside actualmente ao Conselho de Jurisdição Distrital de Setúbal e é conselheiro nacional do partido.

Nuno Gabriel

“Sob o lema #setubalfazbem, Nuno Gabriel lança-se neste desafio com espírito de missão, apoiado pela quase totalidade dos coordenadores concelhios e dos autarcas do distrito”, lê-se no comunicado enviado à redacção de O SETUBALENSE, que aponta à consolidação do Chega na região e deixa críticas internas. “Esta é precisamente a candidatura que pretende integrar quadros no partido, uns novos e outros que estão desde o início mas a quem não foi dado o devido valor nem oportunidade. É um projecto que visa apostar na formação, no suporte aos nossos autarcas, solidificar a implantação em todo o distrito e fazer uma aposta clara nas tecnologias, no sentido de podermos melhor comunicar para dentro e para fora.”

De acordo com a mesma nota de lançamento da candidatura, as metas de Nuno Gabriel são “claras” – “preparar o partido para os próximos desafios eleitorais, como as Europeias e as Autárquicas 2025” – e as críticas ao passado recente da distrital também. “Queremos virar a página ao passado e evitar cometer os erros de ‘casting’ nomeadamente na escolha de alguns candidatos e fazer uma forte aposta de agregação de quadros que possam contribuir para o desenvolvimento do nosso distrito”.

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A candidatura de Nuno Gabriel lembra ainda a acção concertada que pretende reforçar com o deputado parlamentar Bruno Nunes. “Queremos fazer uma forte aposta na luta na Assembleia da República, através do nosso deputado Bruno Nunes, [eleito] por Setúbal e pelas nossas gentes, buscando um desenvolvimento sustentado, acabando com décadas de empobrecimento, provocado pela tacanhez ideológica da esquerda e extrema esquerda.”

Alice Seixas também já avançou

Também anunciada está já a candidatura de Alice Seixas. A deputada municipal no Montijo assumiu na passada sexta-feira, na página pessoal que administra na rede social Facebook, que é candidata à presidência da distrital e revelou o índice do programa que defende sob o lema #ConstruirConsolidarUnirSetúbal.

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Alice Seixas

Alice Seixas enumera oito vectores de acção, a nível global, e cinco que têm em vista “desenvolver e consolidar a estrutura do partido no Distrito de Setúbal”.

“Implementar [uma] estrutura de doutrinação/formação e integração de militantes; e a criação da sede distrital e pontos de encontro concelhios” são as duas primeiras medidas apontadas. A candidata indica ainda que pretende “desenvolver um plano de implantação distrital, definindo objectivos quantitativos e qualitativos”, e “fomentar encontros entre concelhias com carácter periódico e definição de objectivos”. A criação de uma “estrutura para captação de financiamento das actividades distritais e concelhias”, com definição de “objectivos anuais”, é a outra proposta de Alice Seixas para dinamizar a estrutura distrital do partido.

Ainda antes da demissão de Luís Maurício, a distrital de Setúbal do Chega estava em gestão, sem poder tomar decisões que vinculem o partido, uma vez que foi eleita para um mandato de dois anos e já haviam passado três. A situação ficará assim corrigida depois do acto eleitoral do próximo dia 9.

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