Atribuído com supervisão de implementação do Código Internacional para a Protecção dos Navios e das Instalações Portuárias

O Terminal Ro-Ro do Porto de Setúbal recebeu por parte da Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) a Declaração de Conformidade, que certifica a instalação portuária até 2026.

O reconhecimento foi atribuído “ao abrigo do artigo n.º 19 do Decreto-Lei n.º 226/2006, de 15 de Novembro, e de acordo com a supervisão da implementação do Código Internacional para a Protecção dos Navios e das Instalações Portuárias (ISPS)”, explica a Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) em nota de Imprensa.

O Código ISPS “entrou em vigor em Julho de 2004, integrado num conjunto de medidas adoptadas no âmbito da protecção do transporte marítimo, nomeadamente no que respeita à protecção contra as ameaças de carácter terrorista contra o tráfego marítimo”.

“Contempla um conjunto de procedimentos administrativos e outros a adoptar pelos diversos intervenientes no modo de transporte referido”, esclarece a administração portuária.

Academia com adesão máxima nas duas primeiras formações

A Academia Portuária de Setúbal (ACAPS) entrou em funcionamento a ‘todo o gás’ no edifício do Centro de Formação do Porto de Setúbal, localizado junto ao terminal Multiusos Zona 1, com as duas primeiras acções de formação, dedicadas à “Logística de importação e exportação” e aos Sistemas de Informação”, a atingirem a máxima adesão.

As acções, realizadas na passada segunda-feira, dia 14, contaram com um grupo de formandos composto por “colaboradores das empresas da comunidade portuária e logística, armadores, operadores de terminais, unidades industriais, entidades nacionais do sector, transitários e alunos de universidades”.

Nos cursos, os presentes tiveram a oportunidade de aprofundar os seus conhecimentos “na temática da evolução das cadeias de transporte e comércio internacionais”, assim como “nos incoterms, nos métodos de pagamento internacionais e na lógica da importação e da exportação”.

Foram também abordadas “as estratégias de internacionalização, a OMC e as barreiras comerciais, a organização internacional das cadeias logísticas e o procurment, a Janela Única Portuária e os diversos conceitos associados aos smartports”.

Em comunicado, a APSS relembra que “as acções de formação da ACAPS, realizadas em duas salas de formação para até dez participantes, abordam transversalmente temáticas relacionadas com a actividade portuária, em colaboração com outros portos, associações e organismos nacionais e internacionais na área da formação portuária”.

Têm como público-alvo “colaboradores da administração portuária, das empresas da comunidade portuária, stakeholders, alunos universitários e de escolas locais e população em geral”.