SMS iniciam recolha de resíduos indiferenciados nos bairros Santos Nicolau e Nossa Senhora da Conceição

SMS iniciam recolha de resíduos indiferenciados nos bairros Santos Nicolau e Nossa Senhora da Conceição

SMS iniciam recolha de resíduos indiferenciados nos bairros Santos Nicolau e Nossa Senhora da Conceição

Projecto pioneiro, que não é feito em nenhuma outra parte do concelho, vai abranger cerca de 300 moradias onde já existe recolha porta-a-porta de bio resíduos

Desde a semana passada que os Serviços Municipalizados de Setúbal (SMS) começaram a recolha porta-a-porta (Pap) de resíduos indiferenciados nos bairros Santos Nicolau e Nossa Senhora da Conceição.

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Este é um projecto pioneiro, que não está ainda a ser feito no concelho, para testar o sucesso da recolha deste tipo de resíduos. Nestas zonas os serviços vão proceder à recolha Pap em mais de 300 moradias, onde está já implementada a recolha porta-a-porta de bio resíduos.

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A iniciativa, que já está no terreno, foi apresentada esta sexta-feira no Mercado da Conceição. O presidente do conselho de administração dos SMS, Carlos Rabaçal, considerou que esta é uma medida primária, com o objectivo de expandir para todo o tipo de resíduos.

“Isto é essencial para retirar das ruas concentrações de lixo, retirar os contentores, à volta dos quais se acumula muito lixo, a proposta que foi aprovada, não é a proposta que todos gostaríamos – que é um porta-a-porta integral –, mas é esse o objectivo, no futuro”.

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A recolha tem como finalidades “melhorar a limpeza” e fazer a “requalificação urbana” e “potenciar a qualidade de vida nos bairros históricos e reforçar o espírito de comunidade e a identidade dos bairros”.

Presente no evento esteve também o presidente da Câmara Municipal de Setúbal, André Martins, que elogiou a iniciativa que junta os serviços municipalizados à Junta de Freguesia de São Sebastião, mas apontou dedos à Amarsul armando que as tarifas aplicadas são “um roubo”.

“O poder local tem esta responsabilidade de tratar da questão dos resíduos, mas não é assim uma coisa tão simples. As câmaras municipais têm essa responsabilidade, mas têm a responsabilidade da recolha, de envolver as populações, mas, depois, como é aqui o caso de Setúbal e da península, os municípios recolhem e entregam num sistema, que no caso é a Amarsul. Todos os municípios estão num conflito muito forte com a Amarsul”.

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O autarca explicou que o orçamento municipal está a ser prejudicado pelas tarifas aplicadas pela empresa, responsável pela gestão dos resíduos sólidos urbanos dos municípios da Península de Setúbal, e defendeu que esta devia voltar a ser “uma empresa de capitais públicos”.

Ao incentivar os munícipes a participar no projecto apontou que a reactivação dos SMS, e a atribuição da gestão dos resíduos, tem dado resultados positivos. “Acho que os resultados foram muito positivos – de retirar este sector da gestão da câmara municipal e passá-lo para a gestão dos serviços municipalizados. Os resultados estão à vista, hoje estamos aqui, mas já fizemos uma transformação profunda em Azeitão e continuamos a fazer um pouco por todo o concelho”.

Já o presidente daquela junta de freguesia, Luís Matos, destacou a necessidade de se “trabalhar com os moradores das principais artérias” dos bairros para que a mensagem vá passando pelos vizinhos e amigos. O autarca apontou ainda o projecto de recolha de bio resíduos na restauração – que incide sobretudo na zona ribeirinha – para tratar alguns problemas de “insalubridade”.

Processo pensado há um ano vai ser alvo de “melhoria contínua”

O director do departamento de resíduos dos SMS, Alexandre Freire, explicou que este é um projecto que está em construção há um ano e, agora implementado no terreno, vai ser necessário implementar outras medidas.

“Vamos agora acompanhar toda essa zona, com a recolha porta-a-porta, de resíduos indiferenciados. Isto vai-nos permitir retirar contentores colectivos da via pública, melhorar a limpeza urbana, também, de alguma forma, responsabilizar os utilizadores do sistema, porque as pessoas passam a gerir o seu próprio contentor. Isto traduz-se, seguramente, por uma melhoria do serviço. Naturalmente, que poderá sempre haver aqui necessidade de fazer ajustes, é um processo que não está fechado, é um processo de melhoria contínua, em construção. Portanto, há sempre a possibilidade de introduzir aqui melhorias”.

Dois dos moradores daqueles bairros, inseridos no projecto, destacam o trabalho de convergência entre os serviços e os moradores. Arnaldo Ruaz, considerou que “todos devemos colaborar o mais possível para que o sistema funcione”. Já Mário Guerreiro elogiou a iniciativa e disse que o trabalho com a autarquia, que já leva cerca de seis anos, tem dado frutos. “Espero que este projecto seja para continuar”.

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