20 Maio 2024, Segunda-feira

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Setúbal leva cerca de 70 mulheres a manifestação nacional do MDM

Setúbal leva cerca de 70 mulheres a manifestação nacional do MDM

Setúbal leva cerca de 70 mulheres a manifestação nacional do MDM

Amanhã, pelas 15 horas na Praça do Rossio, faz-se a festa com mais de mil participantes

 

Cerca de 300 mulheres vindas de todos os pontos do distrito de Setúbal são esperadas em Lisboa, já amanhã, para a manifestação nacional promovida pelo Movimento Democrático das Mulheres (MDM). A iniciativa está programada para a 15 horas, com ponto de encontro na Praça do Rossio, e deverá juntar mais de mil pessoas.

“Está previsto um autocarro de 50 pessoas, haverá sempre mais gente que deverá ir de transporte público ou de carro. Mas podemos contar, certamente, aqui de Setúbal com umas 60 ou 70 pessoas [da cidade de Setúbal]. Em princípio, temos a confirmação de mais de mil pessoas que vêm também de outros pontos do País”, revelou a O SETUBALENSE Regina Marques, da direcção e do secretariado nacional do MDM.

O culminar das comemorações do Dia Internacional da Mulher (8 de Março) e o início das comemorações do cinquentenário da Revolução dos Cravos (25 de Abril), é esta a perspectiva para uma tarde que contará com intervenções de dirigentes do movimento, e ainda, animação musical.

“A concentração vai ser do Rossio em direcção ao Largo do Carmo. Vamos ter a actuação da Celina da Piedade, também das Mondeguinas (Tuna Feminina da Universidade de Coimbra), um grupo também de Lisboa, e será uma festa de mulheres. A nossa ideia é, no fundo, a comemoração final do 8 de Março, dia em que fizemos algumas coisas na rua, debates, etc, mas não nos juntamos todas, e é preciso e também importante nós juntarmo-nos todas”.

O aumento de salários e fim da precariedade, o “direito à saúde, aos direitos sexuais e reprodutivos, ao respeito integral da lei da IVG”, “pelo direito das crianças à saúde no SNS,
à escola pública e às creches”, “por um combate sério a todas as formas de violência contra as mulheres” e “contra a misoginia e o sexismo”, bandeiras que o movimento quer vincar, ainda com mais afinco, durante as iniciativas que se avizinham para os próximos meses de comemoração de Abril.

“Vamos, no fundo, celebrar muitas conquistas e pensar no que por aí vem, porque já perdemos muitos direitos e tivemos retrocessos. Mas combatemos, lutámos, não parámos e temos de estar preparados para defender direitos e para avançar também se for preciso”, refere Regina Marques.

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