Segunda fase do reforço estrutural da encosta do Forte de São Filipe já está em curso

Segunda fase do reforço estrutural da encosta do Forte de São Filipe já está em curso

Segunda fase do reforço estrutural da encosta do Forte de São Filipe já está em curso

Empreitada representa investimento de mais de quatro milhões de euros. Acção dá continuidade a obra iniciada em 2018

 

A preparação do terreno para a execução da segunda fase do projecto de reforço estrutural da encosta do Forte de São Filipe já está em curso.

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Pela mão da Câmara Municipal de Setúbal, a acção dá continuidade à obra iniciada no ano de 2018 e representa um investimento de mais de quatro milhões de euros.

Com um prazo de execução de 480 dias, a intervenção destina-se a “salvaguardar e valorizar o monumento nacional com soluções que garantam a segurança e estabilidade global do local”, com a colocação de microestacas e a realização de ancoragens definitivas.

Com início na passada semana, a obra encontra-se agora em fase de desmatação do terreno, o que deve durar cerca de duas semanas, e de aprovação de procedimentos de execução, que necessitam do parecer de diversas entidades, como a do projectista Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC).

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Antes disso, já tinha decorrido a instalação do estaleiro e a mobilização de mão-de-obra, materiais e equipamentos para a realização da empreitada.

De acordo com o comunicado enviado pela Câmara Municipal de Setúbal, “em alguns locais terá ainda de ser feita a injecção de caldas e argamassas de cimento no terreno, com o objectivo de preencher vazios existentes e consolidar o solo, além também da consolidação da encosta, onde será reforçada a estrutura do caneiro e o preenchimento de fendas na muralha do Forte de São Filipe”.

Numa primeira fase da obra, que ocorreu em 2018, foram “implementadas soluções de forma a evitar o risco de derrocadas”, bem com um “conjunto de medidas cautelares relacionadas com a ocupação ou potenciais interferências com certas áreas marginais e destinadas à instalação de estaleiros, zonas de manobra, depósito de terras e exploração de pedreira”.

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“Em face do estado do imóvel, da geologia do local, dos resultados obtidos ao longo dos anos nos dispositivos de instrumentação e observação instalados e dos condicionamentos
existentes na zona de intervenção, foi determinada a necessidade de dar continuidade a soluções que estabilizem a encosta”, pode ler-se em nota de Imprensa.

Com um orçamento de cerca de 4,1 milhões de euros, a empreitada tem um financiamento em 75% pelo Programa Operacional da Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR) e a comparticipação em 25% pela administração central, nos termos de um protocolo assinado pela Câmara Municipal de Setúbal, o Estado Português, a Empresa Nacional de Turismo e o Laboratório Nacional de Engenharia Civil.

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