Risco de electrocussão, bolores e inundações preocupam associação de pais da Secundária du Bocage [fotogaleria]

Risco de electrocussão, bolores e inundações preocupam associação de pais da Secundária du Bocage [fotogaleria]

Risco de electrocussão, bolores e inundações preocupam associação de pais da Secundária du Bocage [fotogaleria]

Grupo aponta dedos à câmara municipal e aos governos por situações que se arrastam há 10 anos. Autarquia garante que tem feito intervenções na escola

A Associação Pais e Encarregados Educação dos Alunos da Escola Secundária du Bocage está preocupada com a situação de degradação do das instalações escolares e procura uma resposta por parte da Câmara Municipal de Setúbal e do Ministério da Educação para questões que se arrastam há 10 anos.

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Em causa estão o “risco de electrocussão, de queda de alunos no pavimento, devido à água que cai directamente do tecto no pavimento e escorre pelas paredes” bem como situações de bolor e fungos aos quais os estudantes estão expostos. A associação refere-se a “insalubridade nas paredes devido a humidade, buracos nas paredes, rachas, vidros partidos, chão do ginásio grande partido, portas e janelas que não fecham e estores estragados”, lê-se em documento facultado a O SETUBALENSE.

A presidente da associação de pais, Sílvia Gomes da Silva, adianta que estes problemas chegaram mesmo a ser identificados pela protecção civil, que esteve no local a verificar as infra-estruturas que, segundo os pais, deveria encerrar a escola. Assim, apontam à Câmara Municipal de Setúbal e aos sucessivos governos “falta de vontade política”. “Todos contribuíram para a falta de resolução de problemas identificados há mais de 20 anos, e a necessidade de requalificação identificada há décadas”.

Em resposta a uma carta enviada, em Dezembro do ano passado, à Direcção-Geral dos Equipamentos Escolares (DGEstE) – onde representantes dos professores, funcionários, alunos e encarregados de educação mostravam preocupação e pediam uma intervenção urgente – o Director Regional de Educação, Pedro Florêncio respondeu que “ciente da urgência na resolução da situação, equaciona para o próximo ano a realização da intervenção programada, através do seu Plano de Investimentos de 2025”.

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Vice-presidente garante que têm sido feitas intervenções

A vice-presidente da autarquia, Carla Guerreiro, garante que o município está em contacto com a direcção da escola e que tem conhecimento de todas as ocorrências relatadas pela associação de pais. A autarca arma que têm sido realizadas intervenções naquela escola, com vista à resolução de problemas.

“Entre Abril de 2022 e Dezembro de 2024, por iniciativa da Câmara Municipal de Setúbal, foram realizadas 545 intervenções para melhoria e resolução de problemas e adquiridos novos equipamentos e materiais que se traduziram num investimento de, aproximadamente, 45 mil euros”, lê-se em respostas enviadas ao nosso jornal.

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Assegura que a câmara municipal está “empenhada” no processo de requalificação da escola, “preservando o valor estético e arquitectónico do imóvel”, mas a dificuldade é o investimento que, previsivelmente, vai ser superior a 20 milhões de euros. Só com esse, afiança, é que os problemas estruturais da escola estarão resolvidos. Assim, “o reforço do número de salas de aula, de laboratórios, de instalações sanitárias e balneários, a criação de um novo auditório e de uma nova biblioteca; a requalificação e reorganização de espaços, a requalificação dos espaços exteriores e dos espaços desportivos, o reforço das condições de segurança, a eliminação de barreiras e a criação de condições de acessibilidade para todos à escola e na escola, a implementação de soluções de eficiência energética e de um maior conforto térmico.

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