26 Junho 2024, Quarta-feira

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Resultados da CDU nas europeias são “insuficientes” mas balanço é positivo

Resultados da CDU nas europeias são “insuficientes” mas balanço é positivo

Resultados da CDU nas europeias são “insuficientes” mas balanço é positivo

Comunistas entendem que foram “silenciados” e asseguram que vão continuar a dar voz aos problemas e aspirações do povo

A Direcção da Organização Regional de Setúbal (DORS) do PCP considera que os resultados obtidos nas eleições europeias são “insuficientes face às necessidades”, mas ainda assim faz um balanço positivo das mesmas. No entender dos comunistas, que se reuniram para analisar os resultados obtidos nas eleições para o Parlamento Europeu e discutir as tarefas e linhas de intervenção para os próximos tempos, houve quem tentasse “silenciar” as posições do partido, “falhando nessa tarefa” uma vez que a CDU no Parlamento Europeu irá “continuar a dar voz” aos “problemas e aspirações” do povo.

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Eduardo Vieira faz uma avaliação positiva no sentido de que a CDU, os trabalhadores e o povo português continuam a ter uma “voz activa” no Parlamento Europeu para defender aquilo que são questões “essenciais”. “Falamos de questões relacionadas com a independência, a soberania nacional, a paz, os serviços públicos e com o desenvolvimento e o progresso do nosso País”, referiu o membro do comité executivo da DORS.

Em declarações a O SETUBALENSE, o também membro do comité central do PCP, confessa que o papel da CDU na Europa tem sido “extremamente activo”, considerando o partido como “talvez o grupo parlamentar com mais iniciativas colocadas” no Parlamento Europeu. Para Eduardo Vieira, a voz do partido é escutada, mas tal não é sinónimo que seja uma voz “que os interesses das classes dominantes lhe seja simpática”.

Relativamente à perda do eleitorado nas últimas eleições, o membro do comité executivo comunista considera que se trata de uma “perda relativa de influência” em relação à que teve anteriormente, que era superior, mas reforça que o partido continua a ser “uma força com um papel importante, quer nas autarquias, quer no plano da Assembleia da República quer no plano do Parlamento Europeu, mas também no plano social, económico e político”.  

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Analisando a situação social na península, a DORS aponta que esta está, como no País, marcada pelo “agravamento das condições de trabalho e de vida dos trabalhadores e populações”, devido à política que “vem sendo seguida, em favor do grande capital”, e que com o actual Governo da Aliança Democrática encontrou “melhores condições para o seu desenvolvimento”.

Em nota de Imprensa, o órgão comunista refere que esta política se manifesta na “atitude complacente” do actual e anterior governo perante o “continuado e abusivo” expediente do recurso ao lay-off por parte da Autoeuropa, do grupo multinacional Volkswagen, ou nos “insuficientes aumentos dos salários dos trabalhadores” por parte de empresas que “apresentam lucros de centenas de milhões de euros”.

A DORS garante a sua “luta” prossegue pelo “aumento dos salários e pensões, pela defesa e valorização dos serviços públicos, pela construção urgente, e faseada, do Novo Aeroporto Internacional de Lisboa no Campo de Tiro de Alcochete, e da Terceira Travessia do Tejo entre o Barreiro e Chelas”, assim como “por um serviço público de gestão de tratamento de resíduos, de qualidade, com redução de custos para a população”.

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