Resultado da candidatura da Arrábida à Reserva da Biosfera é conhecido no sábado

Resultado da candidatura da Arrábida à Reserva da Biosfera é conhecido no sábado

Resultado da candidatura da Arrábida à Reserva da Biosfera é conhecido no sábado

Delegação da AMRS foi até Hangzhou para representar a região e conhecer, em direto, o aval do organismo internacional

O território Arrábida, que se divide entre os municípios de Setúbal, Sesimbra e Palmela, está prestes a fechar um ciclo que dura há quase 10 anos e que pode ter um desfecho feliz. Está marcada para este sábado a revelação do resultado da candidatura da Arrábida à Reserva da Biosfera da UNESCO.

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Para tomar conhecimento da decisão, e para representar a região, rumou à China uma comitiva da Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS), que vai participar na 37.º sessão do Comité Nacional do Programa Man and the Biosphere (Homem e a Biosfera) da UNESCO.

Se tiver o aval do organismo internacional a reserva biogenética situada na península de Setúbal vai ser reconhecida internacionalmente pela sua “riqueza natural, cultural e humana”, como se lê em nota de Imprensa enviada a O SETUBALENSE.

Em Hangzhou está já o presidente da Câmara Municipal de Palmela, Álvaro Amaro, em representação da Comissão Executiva da Arrábida, a secretária-geral da AMRS e coordenadora da Comissão Técnica da Arrábida, Sofia Martins, e mais elementos da Comissão Técnica da Arrábida, em representação dos municípios de Sesimbra e Setúbal e da AMRS.

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A candidatura do património natural da região foi firmada em setembro do ano passado, tendo sido submetida ao Secretariado do Programa MaB (Homem e Biosfera) da UNESCO, em Paris. No entanto, esta já vinha sendo preparada desde 2016, ano em que foi assinado um protocolo entre a AMRS e as entidades proponentes – os municípios de Setúbal, Sesimbra e Palmela bem como o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

A candidatura em questão pretende que seja reconhecido e aprofundado o território Arrábida como um “laboratório vivo de sustentabilidade, pelo desenvolvimento harmonioso entre as atividades económicas, sociais e culturais e a salvaguarda, conservação e recuperação de ecossistema” naquele que é um rico bioma mediterrânico inserido numa região rica em recursos naturais.

Assim, a Arrábida poderá integrar o conjunto de reservas da biosfera, que não são mais do que referências ao nível da sustentabilidade, onde se juntam a valorização de paisagens e de ecossistemas que alavancam o local – como são o “desenvolvimento social, económico, cultural e ecológico”. Poderá também, a partir do momento que for classificada, ser alvo de investigação, monitorização, educação e sensibilização ambiental.

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Ministra do Ambiente mostrou apoio à candidatura no ano passado

Maria da Graça Carvalho, ministra do Ambiente e Energia, considerou em 2024 que a candidatura da Arrábida a Reserva da Biosfera da UNESCO é “um marco importante para a região e para o País”. A governante manifestou, em julho do ano passado, apoio à candidatura.

Maria da Graça Carvalho destacou o mérito da iniciativa da Associação de Municípios da Região de Setúbal, das câmaras de Setúbal, de Sesimbra e de Palmela e do ICNF.

Citada no comunicado, Maria da Graça Carvalho sublinha que “a candidatura da Arrábida a Reserva da Biosfera é um marco importante para a região e para o país”.

“Este reconhecimento internacional, fruto de um processo participativo que contou com a valiosa colaboração da sociedade civil, projetará a Arrábida a nível mundial, valorizando o seu rico património natural, paisagístico e cultural”, referiu.

A governante sinaliza a Arrábida como um exemplo de como se pode “conciliar a conservação da natureza com o desenvolvimento sustentável”.

“Este processo reconhece a importância da biodiversidade desta região e reforça o compromisso de Portugal com a proteção dos ecossistemas mediterrânicos”, concluiu.

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