Reportagem emitida no programa Portugal em Direto mostra como funcionam os dias de alguns dos jornalistas desta casa
A RTP entrou na redacção de O SETUBALENSE para conhecer alguns dos jornalistas que ajudaram a dar corpo à edição comemorativa do 169.º aniversário do jornal O SETUBALENSE.
Filipa Marques Henriques conduziu a reportagem, que passou na tarde desta quarta-feira no programa Portugal em Direto transmitido na RTP1, e que ilustra como funciona diariamente a redacção com sede na cidade de Setúbal.
A jornalista Marta Guerreiro apontou a necessidade de conhecer “um pouco de todo o distrito” para um melhor exercício de um jornalismo local e de proximidade. Adiantou também como começa um dia normal dentro da redacção, e a imprevisibilidade dos dias de um jornalista de O SETUBALENSE que faz cobertura de acontecimentos nos 13 concelhos do distrito – aos quais acresce o município de Odemira.
Já o jornalista Tiago Jesus explicou como o jornalismo de proximidade pode ajudar pessoas e comunidades, e deu um exemplo de um trabalho de investigação realizado numa empresa que falhava no pagamento de salários aos seus empregados mas que, depois da publicação da notícia, a situação fi cou resolvida. Detalha ainda que os setubalenses são gente com muito amor à sua terra e que isso os distingue de todos os outros concelhos.
Ambos são licenciados em Comunicação Social pelo Instituto Politécnico de Setúbal, instituição e curso que ajudaram também a desenvolver o número especial que esteve ontem em todas as bancas do distrito.
Também o jornalista Humberto Lameiras fez questão de explicar que o jornalismo de proximidade é o que lhe dá “mais gozo” e que com isto, as pessoas contactem os jornalistas com mais frequência. Com isto, as notícias são mais rapidamente apreciadas – pela positiva ou pela negativa – o que também permite que sejam mais facilmente difundidas. Destaca por isso o contacto com as pessoas e entidades, a descoberta de novas histórias para contar.
Rita Figueiras, professora da Universidade Católica Portuguesa e directora convidada da edição especial, falou sobre como o jornalismo e a democracia são indissociáveis. Explicou a importância do jornalismo regional na óptica de alertar os cidadãos para não só o que se passa na sua cidade, como também em torno dela. “Faz com que também as terras sintam os seus problemas representados através do jornal, que também é uma via para depois chegar ao poder local, e portanto é um espaço fundamental de Democracia, de Liberdade, de respeito e da cidadania”.