II Jornadas Bienais de Estudos Locais de Setúbal realizam-se a 21 de novembro em quatro painéis
As Jornadas Bienais de Estudos Locais de Setúbal, tem em 2025 a segunda edição, que irá decorrer a 21 de novembro no auditório do Mercado do Livramento.
Organizado pela Câmara Municipal de Setúbal, este encontro é um espaço de reunião onde são debatidas matérias temáticas de interesse relacionadas com o concelho de Setúbal, de épocas distintas. Participam investigadores e interessados de todas as áreas de estudo que queiram contribuir para o debate, reflexão, democratização e transmissão do conhecimento em torno do território de Setúbal.
Organizadas em quatro painéis temáticos, a sessão de abertura está agendada para as 09h30, com a presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Dores Meira.
O primeiro painel, das 10h00 às 11h00, tem como tema a “Sociedade e Religião”. Moderado por Maria Betânia Andrade, começa com uma intervenção de Marisa Duarte sobre “Vestígios de mitologia pagã em painéis cristãos: os azulejos da Igreja de Jesus”.
O primeiro painel conta ainda com alocuções de António Cunha Bento, que apresenta “José Nunes Corrreia: O pintor e a Inquisição”, e de António Serra, que explana sobre “Corpo, Moral e Controlo Social: A prostituição em Setúbal na segunda metade do século XIX”.
O tema do segundo painel é “Educação, Cultura e Desporto” e decorre das 11h30 às 12h45. Será moderado por José Luís Catalão, e inicia com “Os clubes do Bairro Santos Nicolau: para uma história do futebol em Setúbal”, por João Santana da Silva e Eupremio Scarpa.
O segundo painel terá ainda João Reis Ribeiro que vai explanar o tema “Arrábida ‘serra-mãe’ há 80 anos”, enquanto “Es herrscht Ruhe im Land – A Setúbal de 1975 pela Lente do Realizador Alemão Peter Lilienthal” fica a cargo de Pedro Fernandes, e “50 anos do Serviço Cívico Estudantil – O caso de Setúbal”, por Maria Betânia Andrade e Lucinda Fernandes.
Das 14h15 às 15h45, irá decorrer o terceiro painel, com moderação de Ricardo Marques. Foca os “Movimentos Revolucionários e Oposicionistas”, com uma primeira apresentação por António Chita sobre “Setúbal na época do Ultimato Inglês: Uma análise à luz da imprensa periódica local”.
Serão ainda apresentados os temas “Setúbal e a ‘Noite Sangrenta’ de outubro de 1921”, por Diogo Ferreira, “Dinâmicas de oposição católica ao Estado Novo em Setúbal”, a cargo de João Francisco Pereira, e “O dia 25 de Novembro de 1975 em Setúbal”, tema da responsabilidade de Alberto de Sousa Pereira.
Entre as 16h15 e as 17h45 decorre o quarto e último painel. A moderação será de Diogo Ferreira, e começa com Pedro Fernandes que vai falar sobre “António Manuel Vagueiro: Ascensão e Queda do Senhor da Pesca Setubalense de Finais do Século XIX”.
“Do quartel à previsão do tempo: apontamentos sobre a vida e obra de António M.C. Carvalho Serra (1887-1961)”, por Ricardo Jorge de Jesus Vilhena, dá sequência ao quarto painel, sendo seguido por “O futuro da cor do diabo – crise e lutas sociais na indústria automóvel setubalense (1974-1993)”, por João Pedro Santos, e “Safar a vida: transformações e desafios da pesca em Setúbal”, por Vanessa Iglésias Amorim.
No dia seguinte, 22 de novembro, a partir das 10h00, realiza-se uma visita guiada aos patrimónios a bordo da embarcação municipal Maravilha do Sado.