Rede rodoviária da AML custa 121 milhões aos municípios da região até 2027

Rede rodoviária da AML custa 121 milhões aos municípios da região até 2027

Rede rodoviária da AML custa 121 milhões aos municípios da região até 2027

Investimento das autarquias da Península de Setúbal representa 33,8% do valor global, que se cifra nos 358,1 milhões de euros

 

A comparticipação dos nove municípios da Península de Setúbal para a rede de transportes públicos rodoviários na Área Metropolitana de Lisboa (AML) e passes Navegante, de 2019 até final de 2027, ascende a 121,2 milhões de euros. Um montante que representa cerca de 33,8% do bolo de 358,1 milhões suportado pelos 18 municípios que integram a AML, sendo que Almada é, na região, quem investe a maior fatia, ao despender quase M€24,2.

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O município almadense investiu em 1,44 milhões em 2019, vai pagar 1,81 milhões este ano e em 2021 e anos seguintes assume uma comparticipação fixa de 2,99 milhões de euros no denominado Programa de Apoio à Redução Tarifária (PART), lançado pelo Governo.

Setúbal e Seixal fecham o pódio dos municípios da península com maior volume de investimento: o primeiro assume um total de M€22,8 (1,65 milhões em 2019; 2,06 milhões em 2020; e 2,78 milhões a partir de 2021); o segundo suporta um montante global de M€22,4 (1,55 milhões em 2019; 1,94 milhões em 2020; e 2,70 milhões em 2021 e anos seguintes).

Seguem-se na tabela os municípios de Palmela com M€13,8 (1 milhão em 2019; 1,56 milhões em 2020; e 1,65 milhões a partir de 2021), Montijo com M€11,2 (819 mil euros em 2019; 1,02 milhões em 2020; e 1,34 milhões a partir de 2021) e Sesimbra com M€10,4 (792 mil euros em 2019; 990 mil em 2020; e 1,24 milhões de 2021 em diante).
Depois vêm os municípios de Moita com M€8,0 (634 mil euros em 2019; 792 mil em 2020; e 939 mil euros em 2021 e anos seguintes) e Alcochete com M€4,2 (281 mil euros em 2019; 351 mil em 2020; e 510 mil a partir de 2021).

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Barreiro é o município da Península de Setúbal com menor verba investida, já que, juntamente com Lisboa e Cascais, forma o trio de municípios na AML que detém competências sobre os serviços de âmbito municipal em matéria de transportes. Assim, a comparticipação do Barreiro cifra-se em M€4,0(288 mil euros em 2019; 360 mil em 2020; e 494 mil a partir de 2021).

O total da comparticipação dos 18 municípios da AML no PART até final de 2027 atinge os 358,1 milhões de euros (M€24,98 em 2019; M€31,22 em 2020; e M€43,13 em 2021 e anos seguintes).

Recorde-se que no passado dia 18 de Fevereiro teve lugar, no Centro Cultural de Belém, a cerimónia de lançamento do concurso público internacional de aquisição do serviço de transporte rodoviário de passageiros, no valor de 1 200 milhões de euros, para a AML. O concurso permitirá aumentar a oferta de transportes públicos rodoviários em mais de 40%, face aos serviços existentes.

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A nova rede subdivide-se em quatro lotes: Noroeste, Nordeste, Sudoeste e Sudeste. A zona Sudoeste abrange os municípios de Almada, Seixal e Sesimbra e intermunicipais de ligação ao Barreiro e Lisboa. A zona Sudeste contempla os concelhos de Alcochete, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal e intermunicipais de ligação ao Barreiro e Lisboa. O concurso deve estar materializado em Agosto de 2021.

MONTIJO Município realiza maior esforço financeiro na AML

Se Almada é o município da região com o maior volume de investimento, o Montijo é, em toda a AML, aquele que realiza maior esforço financeiro na implementação da nova rede de transportes públicos rodoviários – que inclui os passes Navegante –, tendo em conta a relação proporcional entre a dimensão do concelho e o Orçamento Municipal (mais pequeno) que apresenta.

“Uma prova da prioridade que damos à mobilidade dos cidadãos do nosso concelho”, disse Ricardo Bernardes, vereador responsável pelo pelouro dos Transportes Públicos na Câmara do Montijo, durante a reunião pública do executivo realizada no dia seguinte ao do lançamento do concurso público internacional pela AML.

O concurso representa uma revolução na mobilidade rodoviária na AML e o serviço “será assegurado sob uma marca única, a Carris Metropolitana”, salientou o vereador socialista.

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